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JOGO DO BICHO

Gaeco faz buscas em condomínio de luxo contra o jogo do bicho

Polícia prendeu três alvos nesta 3ª; desdobramento da operação que levou o Major G. Santos para a cadeia

Máquinas de jogo do bicho são encontradas em casa de Campo Grande. Foto: Garras/Reprodução

O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã desta 3ª feira (5.dez.23) uma operação para combater o jogo do bicho. Embora o número de mandados de busca e apreensão e prisão ainda não tenha sido divulgado, a ação é considerada um desdobramento da investigação que levou à apreensão de 700 máquinas do jogo em uma casa no Bairro Monte Castelo em outubro deste ano.

As equipes de policiais do Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar estiveram no condomínio Damha III para cumprir mandados. Três pessoas foram conduzidas, mas seus nomes ainda não foram divulgados.

Em outra região da cidade, no Bairro Carandá Bosque, um homem foi preso. As equipes de policiais seguiram para a sede do Garras, no Bairro Tiradentes.

Como mostramos aqui no MS Notícias, em outubro, o Gaeco prendeu o Major aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul Gilberto Luiz dos Santos. O preso também é assessor parlamentar do deputado Neno Razuk (PL-MS), uma de 9 pessoas flagradas numa residência em Campo Grande onde a Polícia Civil apreendeu 700 máquinas de apostas ilegais do jogo do bicho na 2ª feira (16.out.23).

Desde setembro de 2019, o jogo do bicho em Campo Grande está sem um líder específico após a operação Omertà, que prendeu Jamil Name e Jamil Name Filho, acusados de chefiar a milícia armada e a jogatina. As bancas foram retiradas das ruas, e Jamil Name morreu na prisão devido à Covid-19. Jamil Name Filho está preso e enfrenta acusações de posse de armamento ilegal, organização criminosa e mandante de assassinato. Ele e seu irmão estão sendo acusados de controlar o jogo do bicho e usar a empresa Pantanal Cap para lavagem de dinheiro, com R$ 18 milhões bloqueados pela justiça. O processo está na fase de ouvir testemunhas.