RECONHECIMENTO
Águas Guariroba premia dez jornalistas por produções ambientais
Cada ganhador recebeu uma premiação no valor de R$ 10 mil para o primeiro lugar e de R$ 5 mil para o segundo
A Águas Guariroba realizou a 12ª edição do Prêmio Águas Guariroba de Jornalismo Ambiental na última sexta-feira, dia 1º. Dez jornalistas foram premiados nas categorias Webjornalismo, Telejornalismo, Jornalismo Impresso, Fotojornalismo e Radiojornalismo.
Segundo a concessionária, desde 2010 realiza esse prêmio para incentivar a produção de reportagens sobre saneamento básico e suas conexões com a saúde pública e meio ambiente. "É um evento que se tornou tradicional na cidade, um prêmio de grande credibilidade. Além disso, é um prêmio que incentiva a imprensa a discutir um tema muito importante para a sociedade: o saneamento. Além de saúde, saneamento é dignidade para as pessoas, é valorização imobiliária e a imprensa nos ajuda a levar essa discussão para a população, o que é fundamental", enfatiza o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira.
O prêmio valoriza e reconhece a importância do trabalho do profissional de imprensa na difusão de conhecimento em busca da sustentabilidade. "Este prêmio traz à luz do cidadão campo-grandense todas as práticas ambientais realizadas na cidade, não só pela Águas Guariroba, mas por qualquer sociedade civil organizada. O prêmio pega todas essas matérias, empacota e traz para a sociedade. Premiamos o jornalismo e trazemos luz para esse assunto tão importante, que é o meio ambiente", reitera o diretor-executivo da Águas Guariroba, Gabriel Buim.
Antes da cerimônia de premiação, a concessionária homenageou o motorista Simão Nogueira, que trabalha transportando jornalistas para a produção de reportagens há quase 30 anos, tornando-se um profissional admirado pelo companheirismo e dedicação aos colegas e ao trabalho. "Fico muito feliz e agradecido pelo reconhecimento. Espero continuar dando o meu melhor para que, junto da equipe, possamos entregar o melhor para o nosso leitor e telespectador", disse.
No total, dois trabalhos foram premiados por categoria. Além do troféu e certificado, cada ganhador recebeu uma premiação no valor de R$ 10 mil para o primeiro lugar e de R$ 5 mil para o segundo lugar em cada categoria.
"Nós convidamos jurados que não têm nenhum vínculo com a concessionária para olhar para os trabalhos de forma técnica, com olhar neutro. Foi um grande desafio, mas um desafio muito bom. A gente fica feliz em saber que a Águas Guariroba tem ajudado a contar a história do saneamento em Campo Grande", afirma a gerente de comunicação da Águas Guariroba, Fabiana Simão.
Na categoria Telejornalismo, a TV Morena conquistou o primeiro lugar com a reportagem "Ciclo sustentável: empresas de Campo Grande apostam no reuso para conservação de água", da equipe representada pela jornalista Giovanna Dauzacker. "É uma sensação muito boa, porque o prêmio é uma motivação desde o início, desde quando você começa a pensar na pauta e ganhar esse reconhecimento é muito legal", disse a vencedora.
De autoria do jornalista Anderson Viegas, a reportagem do G1 MS foi premiada na categoria Webjornalismo: "Bacia do Guariroba supera a degradação e se torna exemplo de conservação e produção sustentável".
Na categoria Radiojornalismo, o vencedor foi Rodrigo Nascimento, da rádio FM Cidade, com a reportagem "Uso de recursos hídricos em tempos de estiagem e ondas de calor". Nascimento tornou-se bicampeão nesta categoria, já que havia levado a melhor na 11º edição. Ele também ficou em 2º lugar na categoria telejornalismo nesta 12ª edição.
Em Fotojornalismo, o trabalho vencedor foi do profissional Marcos Maluf, também publicado no jornal O Estado online, com o título "Água potável e rede de esgoto vão chegar a todas as escolas urbanas e rurais". Maulf já havia conquistado a 11º edição do mesmo prêmio na categoria fotojornalismo e agora tornou-se bicampeão da categoria.
"É sempre um privilégio participar e falar sobre jornalismo ambiental, prêmio águas guariroba tem fomentado e apoiado vários projetos atitudes sustentáveis, e não importa se sejam ideias de especialistas ou de pessoas no ambiente doméstico, aí que tá o meu prazer em produzir, eu acredito muito que grandes ideias partem de um princípio simples e amo exaltar a simplicidade", celebrou Maluf.
Quem também levou o prêmio foi a jornalista Kamila Alcântara, do Jornal O Estado, que escreveu a reportagem "Na periferia, escola pública ensina cuidado ambiental em laboratório a céu aberto", na categoria Jornal Impresso. "É uma alegria muito diferente, que eu nunca tinha sentido antes, é o reconhecimento da profissão que eu amo, que eu escolhi exercer, e eu acredito que prêmios como esse nos deixam satisfeitos, nos deixam gratos e nos incentivam a continuar contando a história da nossa cidade", disse.
"Compreendo a importância desse prêmio desde a primeira redação que fui estagiária, isso lá em 2013. Voltei a ser repórter recentemente e logo me apaixonei pela história, compartilhada pela minha amiga Talita. Não é só saneamento, é sobre o impacto da Ciência na transformação de vidas na periferia. Ciência da forma mais inclusiva possível, em um ambiente frágil e precioso. Foram 82 trabalhos inscritos esse ano. Meu texto foi avaliado por especialistas e ser uma dos 10 finalistas já era muito emocionante. O primeiro lugar veio e eu nem sei expressar a alegria! Quero agradecer os meus editores Michelly Perez, Bruno Arce e Rafaela Alves pela oportunidade de retornar ao Estado MS e poder contar tantas coisas incríveis! Minha satisfação no jornalismo é me embrenhar em assuntos diferentes, complexos e até aleatórios. Ser reconhecida por isso é ainda mais especial!", escreveu Kamila Alcântara numa rede social.