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JUSTIÇA

Juiz nomeia Defensoria ao caso da propina de R$ 11 milhões à Delcídio do Amaral

Ex-senador é acusado de corrupção

Delcídio do Amaral, acusado de corrupção. Foto: Reprodução

Delcídio do Amaral será representado pela Defensoria Pública, no caso em que é acusado de receber R$ 11 milhões em propina da JBS. O conteúdo é do O Jacaré.  

De acordo com o site, a ordem de nomeação é do juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande.

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Delcídio é acusado de corrupção, num inquérito que surgiu após peça judicial comandada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, em maio de 2017. Naquele contexto, com base no depoimento de empresários da rede de frigoríficos, o então líder do Governo no Senado teria cobrado propina de R$ 500 mil por mês da JBS. Depois, Delcídio também foi delator e hoje se declara aliado ao bolsonarismo.  

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Conforme O Jacaré, o Ministério Público Estadual apontou que o ex-senador recebeu o dinheiro da JBS entre 2012 e 2015. O total pago teria sido de R$ 11 milhões. A promotoria pediu que ele seja condenado à perda dessa fortuna.

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Delcídio também pode ser condenado “à perda do bem relacionado diretamente à prática do crime previsto na Lei 9.613/98, consubstanciado no imóvel denominado Fazenda Rancho Vale II – descrito no item 4.1, matrículas 1.287 e 2.652 do Cartório de Registro de Imóveis de Corumbá/MS”.

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Em despacho sucinto, publicado na última 6ª.feira (14.abr.23), o juiz Márcio Alexandre Wust indeferiu todos os pedidos feitos pelo MPE e pelos advogados do ex-senador. “Nomeio a Defensoria Pública como Defensor Dativo do acusado, para que, no prazo de 10 (dez) dias, ofereça resposta a acusação (CPP, art. 396-A, §2º). 7. Intime-se”, determinou o magistrado.

O Jacaré disse que o advogado Matteus Beresa de Paula Macedo, do Paraná, já teria apresentado embargo de declaração para “reassumir” a defesa do ex-senador neste processo.