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EXTREMISTAS DE DIREITA

Bolsonarista presa faz pedido religioso a Alexandre de Moares

Defesa requereu afrouxamento das medidas cautelares

Golpistas presos na noite de 8 de janeiro no Congresso Nacional. Foto: Reprodução/vídeo

A empresária bolsonarista Lucienne Serafim Nogueira Gois, presa por integrar grupos radicais de extrema direita que promoveram os ataques do 8 de Janeiro, pediu nesta 3ª. feira (4.abr.2023), que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a conceda autorização de ir à missas católicas aos domingos.

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Ela foi presa um dia depois da invasão em Brasília, nos atos golpistas em prol do ex-presidente Jair Bolsonaro. A prisão de Lucienne ocorreu no acampamento bolsonaristas em frente ao Quartel General do Exército da Capital Federal. 

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Em 28 de fevereiro deste ano, o site do Supremo Tribunal Federal divulgou que o ministro concedeu liberdade provisória a 137 denunciados. E Lucienne estava entre os libertos, mas que deveriam cumprir medidas cautelares.  

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"O ministro considerou que, como as investigações não os apontaram como financiadores ou executores principais, esses denunciados podem responder em liberdade mediante uma série de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana mediante tornozeleira eletrônica, além de cancelamento de passaporte e suspensão de porte de arma de fogo", dizia o comunicado da assessoria do STF.

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Desde então, ela gozava de liberdade provisória cumprindo medidas cautelares em São José do Rio Preto (SP), mas sua defesa requereu um afrouxamento das medidas, para que a bolsonarista "professe sua fé".  

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O documento com o pedido, assinado pelos advogados Saulo Munhoz, Thyago Mendez, Amanda Ponte e Sabrina Peixoto, solicita urgência na análise do pedido em razão da celebração religiosa no domingo de Páscoa, em 9 de abril, como “forma de garantir” que Lucienne “professe sua fé”. Eis a íntegra do pedido.