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DIPLOMACIA

Com Vander Loubet na comitiva, Lula define como "senso de prioridade" ida à China

Governo brasileiro negocia com a China a construção de um novo satélite

Vander Loubet é vice-presidentes da Frente Parlamentar Brasil-China. Foto: Reprodução

Tendo como integrante o deputado federal sul-mato-grossense Vander Loubet (PT), a comitiva do presidente Lula (PT), viaja à China no final deste mês de março de 2023. Vander é vice-presidente da Frente Parlamentar Brasil/China.

Conforme a agenda, Lula deve encontrar-se com o presidente chinês Xi Jinping em 28 de março, em Pequim. A viagem é tida como "senso de prioridade" pelo governo federal, a fim de retomar a diplomacia comercial, enfraquecida na gestão do ex-governo bolsonarista. 

Lula quer devolver ao Brasil o protagonismo em fóruns internacionais e alavancar os países emergentes do Brics — bloco que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O grupo é responsável por 65% do crescimento do PIB mundial, o que lhes proporciona um valor geopolítico cada vez mais avançado no cenário internacional. 

A China é o país mais bem colocado do BRICS. O Brasil entrou no Brics em 2006, durante o 1º governo Lula. 

O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, estava sendo comandado por Marcos Troyjo, nomeado em 2020 por Jair Bolsonaro. Ele, porém, deixará a presidência do banco no próximo dia 24 de março. O anúncio foi feito pela instituição em nota publicada na 6ª.feira (10.mar.23).

A nova indicação continua sendo do Brasil e o nome permanecerá no cargo até julho de 2025. Nos últimos dias, a ex-presidente Dilma Rouseff se reuniu virtualmente com o ministros da Economia dos demais países dos Brics. As conversas são uma espécie de "sabatina" pela qual Dilma tem de passar para assumir o cargo.

ETINERÁRIO, NEGOCIAÇÕES E CONVIDADOS

Depois da China, a comitiva brasileira faz um trajeto político até os Estados Unidos, Argentina e Uruguai.

Nessa ida, o governo brasileiro negocia com a China a construção de um novo satélite que pode servir até mesmo para monitorar o desmatamento na Amazônia e observação climática.

Pelo acordo, não haveria uso militar para os novos satélites binacionais. Fontes do Palácio do Planalto e do Itamaraty confirmaram que o tema estará na agenda do presidente Lula durante a viagem à China.

Além de Vander, para compor a comitiva, o presidente brasileiro levará as seguintes personalidades políticas: 

SENADORES CONVIDADOS: