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BUSCA POR GOLPISTAS

Um dos bolsonaristas alvos da PF em MS é de Chapadão do Sul

PF caça 17 bolsonaristas radicais em MS

PF faz buscas contra Kathy Chrestani, bolsonarista radical em Mato Grosso do Sul. Foto: DR - MS Notícias

Kathy Chrestani, agropecuarista da Fazenda Lagoa Vermelha, em Chapadão do Sul, é um dos bolsonaristas radicais alvos da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. Ela é proprietária de uma empresa de mesmo nome na cidade. 

Mostramos mais cedo que a PF caça 17 alvos em MS e mais 69 em 7 e Distrito Federal. Veja AQUI. 

Segundo apurado pelo MS Notícias, o mandado expedido por Alexandre de Moraes (do Supremo Tribunal Federal) é para a PF apreender armas, munições, celulares, tablets, computadores, passaportes e outros equipamentos eletrônicos que fossem encontrados na Rua Dezesseis, 203, no Centro do município sul-mato-grossense. 

Kathy está listada como sócia da empresa Armazéns Gerais Lagoa Vermelha Ltda (07.196.663/0001-72) e tem envolvimento societário com João Arciso Chrestani. João é sulista, natural de Lagoa Vermelha, daí os nomes de seus empreendimentos.  

Nas redes sociais, Kathy diz ter estudado na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e afirma ser campo-grandense. Tanto Kathy, quanto João, exibem fotos juntos em viagens de luxo em Nova York, nos EUA. Não há informação sobre o grau de parentesco entre os dois. Apenas a mulher está listada como alvo da PF.

Conforme os mandados expedidos hoje, os alvos estariam envolvidos em atos antidemocráticos e golpistas, incluindo aqueles que fecharam rodovias em todo o país após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas urnas e os acampamentos em frente aos quartéis. A busca é contra o CPF de Kathy, por ela atuar como uma das financiadoras dos atos, conforme trecho do mandado obtido pela reportagem. 

Moraes é relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 519, que investiga os bloqueios e manifestações contrárias ao resultado da eleição presidencial de outubro. A íntegra da ADPF

Na 4ª.feira (14.dez), Moraes havia dito que ainda teria “muita gente para prender e muita multa para aplicar” durante o 4º seminário “STF em Ação”.