INCONFORMISMO NA PISTA
Vídeos: bolsonaristas terroristas atacam prédio da PF
Atearam fogo em vans escolares e ônibus.
Eleitores bolsonaristas protagonizam ações terroristas na noite desta 2ª.feira (12.dez.22) em Brasília (DF). Os golpistas queimaram veículos e tentaram invadir o prédio da Polícia Federal (PF).
Os ataques ocorrem horas após a diplomação do presidente eleito Lula (PT) e do vice-presidente, Geraldo Alkmim. O grupo radical de extrema-direita não aceita o resultado das urnas promovem arruaças desde o dia 30 de outubro. Entre as cobranças do grupelho, estão os pedidos de intervenção militar.
Os bolsonaristas atearam fogo em vans escolares e ônibus.
Para dispersar os radicais, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deu tiros de balas de borracha e lançaram bombas de efeito moral. Veja alguns vídeos:
MOTIVAÇÃO
O motivo para a tentativa de bolsonaristas em invadir o prédio da Polícia Federal (PF) teria sido em razão de uma ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, contra um líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Jair Bolsonaro (PL).
A PF cumpriu o mandado de prisão temporária nesta segunda e conduziu até a sede da corporação, na Asa Norte, em Brasília (DF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão do indígena e argumentou que ele participou dos atos pró-golpe.
MANIFESTAÇÕES
O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) fez críticas ao grupo radical: "Terroristas bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília e agora estão incendiando carros. Esses golpistas têm que ser chamados pelo que são: criminosos que precisam ser punidos com todo rigor da lei", escreveu o parlamentar no Twitter.
O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que será o ministro da Justiça no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez críticas aos bolsonaristas. "Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política".