ASSASSINATO | CG-MS
Filha do pecuarista 'Pavão Flores' é morta em condomínio de luxo em MS
A vítima foi investigada em inquérito de suposto atentado a tiros contra o ex-marido
Andreia Aquino Flores, de 38 anos, foi achada morta na tarde desta quinta-feira (28.jul.22) num condomínio na Rua Nossa Senhora das Mercedes, Parque Cachoeira, em Campo Grande (MS).
Informações preliminares indicam que ela foi vítima de latrocínio. Entretanto, não há informações oficiais até o momento. A vítima é filha do pecuarista Ocídio Pavão Flores, que foi diretor do Sindicato Rural de Ponta Porã.
Segundo relatos, Andreia seguiu o mesmo ramo do pai e vivia numa das casas do residencial.
Uma funcionária da residência dela teria saído para fazer compras no Fort Atacadista no Bairro Tiradentes quando foi surpreendida pelos bandidos. A empregada, então, teria sido obrigada a levar os bandidos até o imóvel da vítima. Ao chegarem no local, renderam a proprietária da casa e seguiram para uma agência bancária para sacar dinheiro.
A polícia comentou que ainda fará oitivas com as empregadas.
Inicialmente, a suspeita é que Andreia tenha morrido por asfixia, embora a vítima estivesse bastante machucada, com hematomas no rosto, perto dos olhos e testa. A polícia investiga se o sufocamento se deu por causa da mordaça usada para calar a mulher ou se ela foi asfixiada propositalmente. Na cena do crime, ela foi encontrada sentada e encostada numa parede, já sem vida.
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) assumiu a investigação. O registro foi feito como roubo seguido de morte, mais conhecido como latrocínio.
PASSADO
A vítima foi investigada em inquérito de suposto atentado a tiros contra o ex-marido, um empresário de 48 anos. Ele foi vítima de tentativa de homicídio, na tarde do dia 18 de janeiro deste ano, em Ponta Porã (MS), na fronteira de Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O empresário foi atingido de raspão no braço. Os tiros disparados pelo garupa de uma moto destruíram a porta de vidro da loja, localizada na Rua Visconde de Taunay. O nome do empresário está sendo preservado.
Os dois casos que marcam o passado de Andréia aconteceram em Ponta Porã, região em que a família dela vive e possui propriedades.
Em junho de 2015, Ricardo Carvalho Cristaldo foi executado no centro de Ponta Porã enquanto dirigia um Hyundai Ix35, que estava em nome do pecuarista. Ele foi alcançado por outro veículo e executado com mais de 18 tiros. O homem tinha passagens por tráfico de drogas e estava fora da cadeia há 11 meses quando foi morto.
SUSPEITAS
No local do crime, familiares de Andreia teriam afirmado à reportagem do Midiamax que a história está “mal contada” e que “Tem uma pessoa poderosa que queria o mal dela”.