POLÊMICA
Osmar Prado, intérprete do Velho do Rio, detona Bolsonaro: 'Tem que ser posto pra fora'
Osmar Prado chamou atenção para o momento pré-eleitoral que o Brasil vive
Responsável por personagens icônicos das novelas como o Tabaco, de “Roda de Fogo” (1986); Sérgio Cabeleira, em “Pedra Sobre Pedra” (1992); o Tião Galinha, de “Renascer” (1993); o coronel Epaminondas Napoleão, de “Meu Pedacinho de Chão” (2014), entre outros, Osmar Prado vibra com a repercussão do Velho do Rio, no remake de “Pantanal”.
Ele destacou, em entrevista ao jornal O Globo, que o personagem mítico atrai o público por conta da sensibilidade e engajamento com as causas ambientais.
“O Velho do Rio prega a libertação da ganância para fazer do mundo um lugar cooperativo e solidário. Uns chamam isso de humanismo cristão, outros chamam de comunismo, outros de socialismo. Não existe uma saída para o mundo que não seja se tornar um espaço solidário, humano, protetor daquilo que a Terra nos dá de forma tão abundante”, disse ele, voraz defensor da democracia.
Ao jornal, Osmar Prado ainda chamou atenção para o momento pré-eleitoral que o Brasil vive. Simpatizante da esquerda, o artista manifestou seu repúdio ao governo Bolsonaro.
“Nós temos eleições em outubro, e eu espero que votem pela democracia, se unindo ao que aconteceu na Colômbia, no Chile, na Bolívia e na Argentina. Esse governo tem que ser posto para fora no voto e sem agressão, fazendo valer a urna eletrônica”, afirmou.