ELEIÇÕES 2022
Marquinhos diz que sua candidatura é um "ato de coragem"
Voltou a anunciar Ayache como vice
O prefeito Marquinhos Trad (PSD), deu entrevista ao site JD1 sobre sua pré-candidatura ao governo do estado em 2022. Para o ainda prefeito de Campo Grande, sua candidatura é um "ato de coragem".
"A irreversibilidade é um vocabulário que muitas vezes depende de Deus. Aos olhos humanos, eu diria que tudo depende sim, para que a nossa pré-candidatura seja homologada nas convenções. Fruto de uma história, fruto de um resultado que não afrontou a lógica do caminhar da vida. Para chegar ao governo, eu antes me preparei, me preparei para não decepcionar nenhum daqueles que confiarem a mim a condução da vida de quase 3 milhões de seres humanos”, iniciou Marquinhos. O PSD fará a Convenção na Capital no próximo dia 5 de março.
Trad explicou que se formou pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1986, disse que deu aula em 5 universidades em Campo Grande e ficou 15 anos e meio lecionando. Apreendeu muita teoria para depois ir à prática. Destacou que foi secretário, foi vereador [2 anos], deputado estadual por 10 anos e está perfeito há 5 anos. “Hoje com aprovação, depois de 5 anos na condução de uma Capital de quase 1 milhão de habitantes, chegar a quase 82% de aprovação, sem escândalo, sem corrupção, isso sim me dá a condição de buscar uma missão maior”, explicou.
Marquinhos disse que ir à corrida pela cadeira no estado não é um ato de covardia e sim o contrário. “Estou buscando uma missão, que é governar Mato Grosso do Sul, cuja Capital é Campo Grande. Portanto, essa missão, é um ato de coragem e de independência. É um gesto que alguns dos meus concorrentes já tiveram oportunidade de fazer, mas entre aspas, ‘não saíram do poder, ficaram presos à caneta e ao poder’... Eu tenho mais três anos de mandato, conferidos por Deus e pelo apoio da população, mas isso não me prende. Se hoje eu posso ajudar 915 mil pessoas, numa administração de mãos limpas, sem receber nenhum Oficial de Justiça, recebendo 10 de transparência pública, porque não tentar ajudar quase 3 milhões de pessoas dentro do meu estado? É um ato de coragem, é um ato de independência, um ato de uma missão maior”, definiu.
Para o ainda prefeito, os campo-grandenses reconhecem seu trabalho e o apoiam a correr pelo cargo estadual. “As últimas pesquisas que eu recebi, feitas pelos meus concorrentes, já tem quase 72% de pessoas eleitoras de Campo Grande, que me dão o alvará e o passaporte para essa missão do governo Estadual”, disse.
Ao ser questionado pela jornalista Rosana Lemes, Marquinhos disse que, caso saia vitorioso da disputa, não culpará a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) por como encontrar o estado. “A verdade, Rosana, é que todo mundo que assume culpa o antecessor, eu nunca olhei para trás, eu não retrovisor para ficar olhando para trás. Eu sempre tive atitudes corajosas, eu sempre olhei para frente. E independente do estado se estiver carcomido pela má administração ou cheio de pegadinhas, com pacotes de bondade, que tiveram 8 anos para fazer e não fizeram e agora estão dando reajustes e benesses, em descontos em tarifas, em anistia, em perdão, em remissão... Olha, eu vou olhar para frente e tenho certeza de que Deus vai nos conduzir no caminho certo, num caminho justo para chegar à justiça para o maior número de seres humanos. Se tiver ruim, eu vou consertar, se tiver bom, nós vamos melhorar”, apontou.
Conforme Marquinhos essa não é hora de inaugurar obras agora. Ele disse que estão subestimando a capacidade dos eleitores em ações políticas e inaugurações que muitas vezes prometem dinheiro que não irá chegar. Para Trad tudo isso será deixado para a gestão futura. “Nós prometemos é trabalho, é oportunidade, é geração de emprego, e crescimento, sem ficar com advogados, procurando nos salvar juridicamente”, completou.
Ao ser provocado a falar sobre as administrações passadas, Marquinhos disse que tinha convicção plena do que teria que enfrentar. O prefeito destacou a boa performance de sua administração no combate à pandemia, porém, disse que ainda falta muito a ser feito pela Saúde da Capital. “A Saúde pública melhorou sim [...]. Peguem as mídias, não tem mais escândalo na Saúde Pública, ´por favor, comparem os números... nós tivemos competência administrativa sim, nós fizemos o que foi o correto, o que falta, de fato, é dar atenção a Saúde pública do interior, abandonada”, disse Trad, explicando que sua gestão acertou mais que errou.
O prefeito disse que há 25 os mesmos políticos administram Mato Grosso do Sul e que ele seria um nome que quebraria essa hegemonia. Trad finalizou dizendo que seu vice será Ricardo Ayache, apostando na campanha de que o presidente da Cassems, desafogará os transtornos nos hospitais públicos da Capital. "Meu vice já convidado, Ricardo Ayache [...] Nós precisamos de alguém que coloque o dedo na Saúde Pública do interior, para desafogar Campo Grande. Chega de vans e vans parando na frente do Hospital Universitário, Santa Casa. Gente, pelo amor de Deus, será que as pessoas não estão vendo isso? A sobrecarga, a superlotação das nossas UPAS e dos nossos hospitais estão vindo do interior. E o Ricardo Ayache é competente, administrativamente já prestou serviço ao nosso estado e é o nome que vai cuidar da Saúde Pública, como nosso vice", anunciou Trad.