As pedras e espaços de cada um do tabuleiro da sucessão
Puccinelli tem a seu dispor três lances para engendrar o ataque à rainha e dar o xeque-mate: lançar candidatura própria do PMDB ao Governo, aliar-se ao PT ou repatriar o PSDB de Azamnbuja. Em todas as três opções, o poder de fogo só será impactante me
Não mais que meia dúzia de partidos e personagens vão definir a distribuição das pedras no tabuleiro da sucessão em Mato Grosso do Sul. Isso, antes da última convenção, porque durante a campanha outras forças hoje em segundo plano terão peso diferenciado para dar o norte político-eleitoral da disputa.
O governador André Puccinelli (PMDB) e o senador Delcídio Amaral (PT) são os principais vetores do processo. Na mesa das decisões que começam a amadurecer estão assentados e metidos em conversas – umas que se cruzam e outras que não se revelam - o deputado federal tucano Reinaldo Azambuja, o ex-governador Zeca do PT, o prefeito Alcides Bernal, a vice-governadora Simone Tebet, o ex-prefeito Nelson Trad Filho, o prefeito douradense Murilo Zauith, o deputado Londres Machado e o presidente regional do PDT, o conselheiro aposentado do Tribunal de Contas, João leite Schimidt.
Há outro contexto de forças que podem ser determinantes, como o senador Waldemir Moka – sobretudo se for confirmado como ministro da Agricultura –, o deputado federal Edson Giroto (PR) e o juiz federal Odilon de Oliveira, até aqui uma das novidades de maior repercussão na temporada de pré-convenções. Filiado ao PDT, pode ser um dos melhores trunfos do partido para o projeto de ampliar sua representação parlamentar.