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Jovem de MS, acadêmico de medicina foi morto por 'serial killer' de gays que está a solta
Suspeito ataca jovens gays que moram sozinhos; criminoso pode estar foragido em outros estados, alertam autoridades catarineses e paranaenses
A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Paraná acredita que o assassinato do acadêmico de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, campo-grandense que estudava em Curitiba, foi cometido por José Tiago Correia Soroka, de 33 anos, que é procurado sob suspeita de atuar como ‘serial killer’ contra homossexuais. O indivíduo é perigoso e ataca jovens gays que vivem sozinhos, alertam as autoridades policiais dos dois estados.
“Ele tem perfil de serial killer, com problemas psicológicos. Precisamos tirá-lo de circulação o quanto antes, pois está matando uma média de uma pessoa por semana. Queremos realmente alertar o grupo gay”, destacou o delegado Thiago Nóbrega de Curitiba.
Um assassino em série ou assassino serial (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com determinada frequência, geralmente seguindo um modus operandi e às vezes deixando sua "assinatura".
Segundo a polícia, Soroka é natural de Palmas, no sul do Paraná, e cresceu em Abelardo Luz, em Santa Catarina, onde suspeita-se que matou o professor de geografia Robson Olívino Paim, de 35 anos, achado morto em 16 de abril desse ano.
Soroka teria feito a 2ª vítima, o enfermeiro David Levisio, de 30 anos, em 27 de abril. David era de Londrina, trabalhava na capital paranaense.
A 3ª vítima foi o sul-mato-grossense, Marco Vinício, assassinado em 4 de maio, o que levou a polícia a criar a linha de raciocínio de que se tratava de um mesmo autor para todos os crimes que antes pareciam ‘latrocínio’, já que o suspeito furtava celulares e computadores furtados das vítimas.
Depois disso, teve uma 4ª vítima que sobreviveu, no dia 11 de maio. Essa pessoa, apesar de ter sido roubada, sobreviveu ao ataque e ajudou na identificação do suspeito.
A polícia descobriu que José Tiago tem dois filhos. Ele tem passagem por roubo, em 2015 e 2019, e também uma medida protetiva por uma ex-namorada.
De acordo com a polícia, Soroka trocava fotos com os rapazes e, depois, ia até a casa deles. Os jovens eram mortos por meio de estrangulamento e eram cobertos. Todos deixados na mesma posição.
A polícia não descarta a possibilidade de que Soroka, que é foragido pelo Paraná e Santa Catarina, tenha fugido para outra região do país.
Denúncias anônimas podem ser feitas por meio dos telefones 181, 197 ou 0800-643-1121.