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Confira como se sai o scooter Yamaha XMax no dia a dia

Guilherme Marazzi

Yamaha XMax 250: Com tanque de 13,2 litros, o Yamaha XMax tem grande autonomia

Já faz um ano que o scooter Yamaha XMax 250 chegou e já ouvi várias vezes dizerem que eles não são muito vistos pelas ruas. Será que não vendeu muito, devido ao preço inicial de R$ 21.990?

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Os números de emplacamentos deste ano não dizem isso, já que o Yamaha XMax está entre os 10 scooteres mais emplacados de 2021. O Honda PCX 150 lidera,  tecnicamente empatado com o Yamaha NMax 160 , seguido do Yamaha Neo 125, do Honda Elite 125 e do Honda ADV 150.

Sim, o valor atual do Yamaha XMax, de R$ 25.490, pode explicar vender pouco mais de um quarto das unidades do Yamaha NMax, que custa R$ 15.290, mas mesmo assim mais que o Honda SH 150 , que custa só R$ 13.340, e muito mais que seu concorrente direto, o Honda SH 300, que custa R$ 23.590.

Um dos motivos para que não percebamos a presença do scooter Yamaha XMax pelas ruas, no entanto, mesmo considerando sua posição no ranking, pode ser sua semelhança com o irmão menor, o Yamaha NMax. Ambos são dotados de um estilo moderno e ousado, o que realmente pode confundir a quem os vê passando ao largo.

Nossa experiência inicial com o scooter Yamaha XMax 250 foi na estrada, sendo que a primeira constatação foi que o espaço para guardar objetos embaixo do banco é muito bom para uma pequena viagem, mesmo a dois (veja aqui).

Agora foi a vez de rodar por uma semana em ambiente urbano e, a mesma constatação foi feita: o espaço embaixo do banco se presta bem para guardar dois capacetes, em uma parada mais longa (compras, passeio em shopping, cinema etc), mas também pode levar para casa as compras diárias de uma família.

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Assim, podemos perceber que as virtudes desse scooter de maior porte explicam bem sua grande procura, apesar de mais pesado e bem mais caro que seu irmão menor, o NMax 160 . Mesmo mais largo e menos ágil na cidade, a ambivalência é seu maior trunfo.

A versatilidade começa com o sistema keyless de ignição e travamento do banco, do porta-objetos e do bocal de abastecimento, que abrem eletricamente por controles no anteparo frontal apenas quando o sensor de presença está próximo.

Assim como a ignição, que é ligada girando-se um seletor no mesmo local. No anteparo, o compartimento do lado esquerdo tem um ponto de energia e é travado pelo sistema, enquanto que o do lado direito não tem trava.

As demais diferenças entre o uso urbano do scooter Yamaha XMax e do modelo menor, o NMax , não são muitas, além da maior largura que restringe a maneabilidade dos pilotos de menor estatura. Rodamos com os dois para constatar e, de cara, notamos que o maor porte resulta em suspensões mais eficientes, para um scooter, e mais conforto nas ruas esburacadas das cidades.

Guilherme Marazzi

Yamaha NManx e X Max: Lado a lado, as diferenças são notáveis, mas, separadamente, eles se confundem

O Yamaha XMax é dotado de freios ABS nas duas rodas e controle eletrônico de tração, cujo funcionamento não é percebido a menos que se acelere demais em um piso mais escorregadio. Mas não tem sistema start/stop, sistema que se destaca no irmão menor NMax .

Logicamente o tamanho do XMax permite maior conforto de pilotagem e melhor posição do piloto , que conta até com um pequeno apoio lombar no grande banco. Para melhorar ainda mais a posição de pilotagem, tanto o guidão quanto o para-brisa podem ser regulados (o guidão mais ou menos 20 mm na distância e o para-brisa mais ou menos 50 mm na altura).

Sim, há muito mais no Yamaha XMax do que no NMax, mas a escolha deverá considerar que o investimento é quase o dobro de um para outro. E que as outras vantagens do "N" em relação ao "X", compensam a sua menor aptidão para a estrada e a ausência de itens relativos a essa utilização. Mesmo assim, ainda haverá que confunda os dois modelos ao passar por eles, seja na cidade, seja na estrada.

Fonte: IG CARROS
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