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Vídeo: Trutis diz que não evocou foro, não foi preso e que mídia mente

O deputado diz que ou cidadão é de direita: 'ou acredita na imprensa ou é de direita'

Esse é Loester Trutis - Reprodução

“O sistema é foda parceiro e assassinato de reputação é uma das suas especialidades”, disse o deputado federal Loester Trutis (PSL), conhecido como Tio Trutis. Em vídeo repleto de negações postado na sua rede social esta tarde (13.nov.2020) o deputado federal diz: "Tentaram tirar a minha vida e agora o sistema tenta jogar a culpa em mim mesmo, inventam mentiras sistêmicas, e o plano é claro, eles têm o intuito de me impedir de tentar qualquer candidatura em 2022".  

A resposta de Trutis aos seus seguidores, ocorre, após no âmbito da operação ‘Tracker’, da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã de ontem, 5ª-feira (12.nov.2020), ele ter sido levado preso, na ocasião por porte ilegal de arma de fogo. Porém, o deputado federal negou todas as informações, atacou a mídia, defendeu Donald Trump (Republicano), o promotor Harfouch (Avante) e se colocou como 'vítima do sistema', alegando que a denúncia contra ele foi feita por outra parlamentar bolsonarista. 

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Apesar de Trutis negar que ele teria sido preso a comunicação da Polícia Federal é a seguinte: 

 

O inquérito da própria PF chegou a conclusão de que o Deputado Federal forjou o suposto atentado ocorrido contra ele.  

De acordo com o relatório da perícia, Trutis apontou, em sua versão, que teria saído na madrugada do dia 16 de fevereiro Campo Grande, acompanhado do assessor Ciro Nogueira Fidelis, quando teria sofrido o atentado, na BR-060, saída para Sidrolândia. O documento aponta que "os depoimentos das, até então, vítimas" foram colhidos e que o assessor dirigia o veículo, enquanto Trutis estava no banco de trás, no momento do suposto ataque.

O relatório mostra o passo a passo da investigação, desde a reconstituição do suposto atentado, até o monitoramento de câmeras de segurança, dividindo-se o trajeto em três percursos e recolhendo imagens desde a saída do parlamentar de sua residência. O documento aponta que para que o atentado ocorresse, "era imprescindível de que o deputado estivesse sendo monitorado e acompanhado".