Briga de foice no escuro por vagas de MS no Congresso Nacional
Igual dilema será enfrentado pelo PMDB, que já perdeu Giroto, repatriado pelo PR, e pode ficar sem uma das três vagas preenchidas hoje por Fábio Trad, Geraldo Rezende e Marçal Filho. Os dois últimos têm base eleitoral na Grande Dourados e há quem cons
Mato Grosso do Sul tem 11 congressistas: oito deputados federais (Vander Loubet e Antonio Carlos Biffi, do PT; Luiz Henrique Mandetta, do DEM; Fábio Trad, Geraldo Resende, Akira Otsubo e Marçal Filho, do PMDB; e Reinaldo Azambuja, do PSDB; e os senadores Delcídio Amaral, do PT; Waldemir Moka, do PMDB; e Ruben Figueiró, do PSDB. Otsubo é suplente de Edson Giroto, do PR, que licenciou-se para comandar a Secretaria Estadual de Obras Públicas; Figueiró é suplente de Antonio Russo, que afastou-se por razões de saúde.
Dos 11 parlamentares, três com certeza não disputarão a reeleição: Figueiró e Moka têm mais quatro anos de mandato, Delcídio vai disputar o governo e Azambuja concorrerá ao Senado. Giroto deve reocupar seu lugar para buscar a reeleição ou, em uma segunda hipótese, ser chamado para compor chapa majoritária. De qualquer forma, as novas circunstâncias de um pleito e a forte expectativa de renovação política na sociedade, produzem naturalmente o surgimento de outros nomes e instigam sentimentos microrregionalistas, fazendo com que lideranças localizadas em determinadas regiões cresçam a ponto de diminuir o espaço dos tradicionais papa-votos.