Começaram oficialmente os Jogos Olímpicos 2024 e o Exército Brasileiro está em Paris, representado por 31 atletas que integram a equipe olímpica nacional. Esses militares disputam medalhas em diversos esportes, como atletismo, natação, esgrima, judô, boxe, tiro esportivo e voleibol. Cada participante carrega consigo não apenas o sonho olímpico, mas também a responsabilidade de representar o Brasil da melhor forma possível.
Grande parte desses atletas são militares temporários, que ingressaram no Exército pelo Programa Atletas de Alto Rendimento. Essa é a história do Sargento Luiz Maurício da Silva, atleta de 24 anos na modalidade Lançamento de Dardo. Ele iniciou sua carreira no atletismo na Universidade Federal de Juiz de Fora e, em 2020, foi descoberto pela Comissão de Desportos do Exército e incorporado ao Exército. Atualmente ele treina no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx) e carimbou seu passaporte para Paris ao quebrar o recorde brasileiro e sul-americano no Troféu Brasil.
Sargento Lissandra Maysa Campos, atleta do Salto em Distância, também incorporou ao Exército pelo Programa Atletas de Alto Rendimento. Oriunda do Instituto Vicente Lenilson, começou a treinar no 9º Batalhão de Engenharia de Construção em 2014. Foi aí que ela conheceu sua treinadora, Cida, e ingressou como Cabo em 2022. Neste ano, ela chegou à graduação de Sargento e chegou também aos Jogos Olímpicos de Paris.
ATLETAS DAS FORÇAS ARMADAS
O Programa Atletas de Alto Rendimento, do Ministério da Defesa, é uma ponte entre o esporte e as Forças Armadas. Ele incorpora atletas temporariamente, promovendo sua participação em competições nacionais e internacionais. Além disso, transfere conhecimento e motivação para o público interno, elevando o nome da Força no Brasil e no exterior. No Exército, 165 atletas de diversas modalidades recebem apoio, incluindo boxe, natação, judô, pentatlo moderno, esgrima, tiro e atletismo.
O EXÉRCITO E O LEGADO OLÍMPICO
Também em julho, no dia 17, uma comitiva do Ministério do Esporte visitou o Parque Olímpico de Deodoro, área do Legado Olímpico Rio 2016. Foi verificado o estado de conservação das instalações e suas condições de uso pela sociedade brasileira, reforçando a parceria entre o Ministério do Esporte e o Ministério da Defesa, representado pelo Exército Brasileiro.