O deputado estadual Zeca do PT, apresentou na sessão desta 4ª.feira (13.mar.24) na Assembleia Legislativa (Alems), um requerimento solicitando investigação de procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de Dourados, que por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), tentam 'livrar' três empresários que financiaram o bloqueio de rodovias e outros atos golpistas no interior de Mato Grosso do Sul.
Os atos antidemocráticos promovidos por radicais de extrema direita em todo o país usaram até de violência, inclusive com a queima de veículos, precedendo a frustrada tentativa de golpe com atos de vandalismo antes e após a posse do presidente Lula (PT).
Na sessão de hoje, Zeca do PT questiona o TAC por aliviar de ações judiciais os empresários Douglas Utida, Alexandre Saad e Rosane Pederiva, patroa do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Querência do Sul.
O trio responderia a acusação de financiar e dar estrutura aos bloqueios e manutenção de acampamentos em frente aos quartéis atinge o CTG Querência do Sul, o Clube de Tiro Raiz e a MJA Materiais de Construção, sob responsabilidade dos denunciados. Contudo, para não responder pelos crimes à Justiça, os envolvidos ganharam do MPF uma proposta generosa: admitindo que foram financiadores dos protestos, poderão cumprir uma sentença branda, fazendo doações financeiras a entidades assistenciais. Veja a denúncia do deputado:
A representação de Zeca será encaminhada ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), indagando se há legitimidade num acordo que isenta de penalidades maiores as pessoas e empresas denunciadas por crimes tipificados em lei. "O CTG, a Casa de Tiro e a outra empresa abasteceram os acampamentos, iniciaram o bloqueio de rodovias, em clara e inequívoca demonstração de atentado à democracia e ao estado de direito", enfatizou.