É “ilícita a prova pericial produzida” a partir dos telefones celulares apreendidos no caso da ação por assédio sexual contra o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD).
A decisão, publicada na 6ª.feira (7.jun.24), é da juíza Eucélia Moreira Cassal, da 3ª Vara Criminal da Capital sul-mato-grossense.
Com isso, conforme despacho, as análises serão consideradas nulas e excluídas do processo.
Vamos lembrar que esse escândalo retirou as possibilidades do ex-prefeito de ter um desempenho razoável quando disputou as eleições 2022 para governo.
Na época, em meio a campanha, Marquinhos foi alvo da operação da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) pelo suposto assédio contra sete mulheres. Dessas, apenas duas denúncias se provaram verdadeiras, as outras 5 foram arquivadas por decisão do Superior Tribunal de Justiça.
Atualmente Marquinhos responde por crimes de favorecimento à prostituição e importunação sexual contra duas mulheres.
O Jacaré apurou que a perícia anulada foi realizada em dois telefones celulares das supostas vítimas. A magistrada declarou a perícia ilegal porque teria sido realizada em outros telefones e não nos números indicados na denúncia.
FONTE: O JACARÉ.