O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou, em entrevista exclusiva ao UOL, considerar que o "orçamento secreto" — nome dado às emendas de relator (RP-9), que dificultam a transparência na destinação de verbas públicas — são uma "manobra" que, na prática, acabam beneficiando "aqueles que apoiam o governo" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Mourão disse não ver irregularidade no orçamento secreto. Veja a entrevista (acima).
Mais da metade, 6 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiram que Jair Bolsonaro (sem partido) não pode continuar distribuindo dinheiro público por meio do orçamento secreto, cofre chefiado pelo Presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, que paga "deputado amigos", que votarem a favor do governo em pautas de interesse bolsonarista.
As chamadas "emendas de relator" foram inventadas no governo Bolsonaro assim que ele assumiu. No caso, o dinheiro público é destinado à deputados não nominados, desse modo não é possível rastrear no que foi usado ou se foi usada a verba pública da forma correta. Arthur Lira criou um "sistema de castas" para distribuir R$ 11 bilhões.
A maioria necessária acompanhou a decisão da ministra do Supremo, Rosa Weber, que implodiu o esquema bolsonarista na última sexta-feira (5.nov.21). Desse modo, a barganha terá de ser esclarecida e não poderá mais acontecer secretamente.
FONTE: UOL.