A Operação Coffee Break continuou os procedimentos das investigações na última quarta-feira (2) em Campo Grande. Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) ouviram dessa vez o vereador Ayrton de Araújo (PT) e o secretário de Governo do Município, Paulo Pedra (PDT), além do Deputado Estadual, Cabo Almi (PT).
Paulo Pedra, ao participar das oitivas afirmou que recebeu ligações de João Amorim, dono da empresa Proteco Construções, que é apontado como um dos suspeitos articuladores da cassação de Bernal. “Ele me ligou, mas não consegui falar com ele porque vi depois a ligação. Quando retornei estava ocupado e depois gravei uma mensagem afirmando que não votaria contra o Bernal”, diz Pedra.
No dia 25 de agosto, treze pessoas tiveram condução coercitiva e foram levadas a sede do Gaeco para prestar depoimentos, entre eles 9 vereadores, empresários, um ex-vereador e um ex-secretário do município.
Os depoimentos duraram mais de 12 horas, e quem não comparecer de se justificar para a Justiça. De acordo com o promotor Marcos Alex Vera, nenhuma informação será passada antecipadamente e os que não colaborarem com as investigações terão a prisão solicitada. Até a sexta-feira (4) mais quatro pessoas serão ouvidas.