Apesar de a Executiva ter delegado a André Puccinelli o papel de principal condutor do processo que definirá o nome do PMDB para as eleições de 2016, o ex-governador e ex-prefeito de Campo Grande é mantido como candidato natural pelas principais lideranças do partido. A senadora Simone Tebet é uma das credenciadas porta-vozes deste que, a seu ver, é um sentimento declarado da população campo-grandense.
“Basta sair às ruas, olhar e sentir a cidade, conversar com as pessoas. A população sente saudade do administrador que foi o André – e esta saudade se reforça quando temos um cenário bem diferente daquele que existia quando ele governava”, salienta a senadora. O fato de ter assumido a atribuição de comandar a escolha dos candidatos não tira de Puccinelli a condição de melhor opção do PMDB, argumenta.
“O partido possui diversas alternativas com densidade política e eleitoral. Mas em se tratando de Campo Grande há uma conjuntura única, bem específica, que diz respeito à identidade entre as aspirações do povo e a responsabilidade histórica do PMDB e do próprio André Puccinelli com essas aspirações”, justifica Simone.
NA LISTA - Na primeira reunião deliberativa do ano, há três semanas, a Executiva Municipal decidiu fazer de Puccinelli e do ex-prefeito Nelsinho Trad os responsáveis pela indicação dos candidatos à sucessão campo-grandense. Além de Puccinelli, também frequentam a lista de opções do PMDB o próprio Nelsinho Trad, a deputada estadual Antonieta Amorim, a vereadora Carla Stephanini, o senador Waldemir Moka e o deputado federal Carlos Marun.
A direção peemedebista já descartou de suas cogitações para 2016 o nome do deputado estadual Marquinhos Trad, que assumiu estar rompido com o partido. Está à procura de uma sigla que agasalhe sua intenção de disputar a Prefeitura. Por enquanto, esse desejo não foi comentado por seus irmãos, o ex-prefeito Nelsinho Trad, que mantém reserva sobre o assunto, e o ex-deputado federal Fábio Trad, que entregou seu pedido de desfiliação da legenda.
