Necessitando 20 votos na Câmara Municipal de Campo Grande para colocar em regime de urgência os dois pedidos de suplementação que alcançam R$ 56,2 milhões, o prefeito Gilmar Olarte (PP por liminar) pode sofrer uma derrota já na sessão da próxima terça-feira (9), devido à licença do vereador Otávio Trad (PTdoB).
A oposição decidiu obstruir todas as votações de projetos que venham do executivo em razão da Rede Municipal de Ensino (REME). Conforme ficou definido na sessão de terça-feira (2), em razão do não cumprimento da lei por parte da prefeitura.
Os vereadores de oposição, Alex, Thais Helena e Ayrton de Araújo (PT), Luiza Ribeiro (PPS), Paulo Pedra (PDT) Cazuza (PP) e José Chadid (sem partido) e o independente Eduardo Romero (PTdoB) decidiram não votar os projetos enviados pelo executivo para aquela Casa.
Com a licença concedida ao vereador Otávio Trad (PTdoB), e o impedimento do voto do presidente da Mesa, Mario Cesar (PMDB) a base aliada de Olarte poderia chegar a 19 votos, um a menos que o necessário regimentalmente.
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?Olarte enviou projetos solicitando duas novas suplementações, de R$ 13,4 milhões e R$ 42,7 milhões, estranhamente sem o conhecimento de seu líder interino Edil Albuquerque (PMDB), uma vez que até o momento nenhum vereador convidado aceitou o convite para a liderança do prefeito na Câmara.
Mais baixas
Em função dos desarranjos administrativos de Olarte e pífia aprovação popular conforme demonstrou pesquisas não divulgadas, o prefeito pode sofre uma significativa baixa caso a vereadora Carla Stephanini, presidente de uma das mais importantes Comissões Permanentes, a de Finanças e Orçamento leve adiante seu discurso do último dia 2, quando reafirmou uma postura independente e disse que “há uma crise de autoridade até maior do que a crise administrativa”.