23 de novembro de 2024
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Operação Coffe Break

Sem oitivas no Gaeco, trabalhos da Comissão de Ética "esfriam" na Câmara de Vereadores

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Os trabalhos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) seguem ‘em pausa’ até esta terça-feira (22). No momento, documentos estão em análise, após os depoimentos colhidos que envolvem a Operação Coffe Break, assim como na semana passada.  

Ao todo foram recolhidos 17 celulares para análise de ligações e troca de mensagens, porém o resultado da perícia ainda não chegou às mãos do promotor Marcos Alex Vera. Foram ouvidas em torno de 20 pessoas entre vereadores e empresários, incluindo o ex-governador André Puccinelli (PMDB). A expectativa gira em torno do depoimento do ex-prefeito Gilmar Olarte (PP), porém deve ser ouvido somente na reta final das investigações. 

“Esfriou”
Com a “pausa”, o clima acabou esfriando na Câmara de Vereadores, gerando ainda mais a expectativa da população, que cobra uma posição da Casa de Leis. A Comissão de Ética apura possível quebra de decoro dos vereadores investigados na Operação Coffe Break e alegou que enquanto não receber o relatório do Gaeco não tem como adiantar nenhum trabalho. No início do mês, o convocado pelo Gaeco como testemunha para dar esclarecimentos e sendo um dos membros da Comissão de Ética, o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), lamentou a investigação dos colegas e afirmou que as investigações devem ser feitas de forma rápida e prática. “É difícil julgar os colegas, temos que analisar a situação com clareza. Essas investigações atrapalham os projetos para Campo Grande, temos que trabalhar o mais rápido possível, com certeza é o momento político mais difícil que já enfrentamos”, destacou o vereador.

A Comissão de Ética é presidida por João Rocha (PSDB) e tem como membros, Chiquinho Telles, vice-presidente (PSD), Herculano Borges (SD), Ayrton de Araújo (PT) e Vanderlei Cabeludo (PMDB). São investigados os vereadores Mario Cesar , afastado do cargo de presidente da Casa, Edil Albuquerque, ex-líder do prefeito afastado Gilmar Olarte, e Paulo Siufi, todos do PMDB; Airton Saraiva (DEM); Chocolate (PP); Gilmar da Cruz (PRB); Edson Shimabukuru (PTB); Carlão (PSB); e Jamal Salém (PR), ex-secretário de Saúde do Município, que retornou à Câmara após o afastamento do prefeito.