O Partido dos Trabalhadores realizou, no sábado (25), Congresso Municipal para definir ações e posicionamentos, além de colher subsídios para as discussões que se darão no Congresso Estadual no mês de maio e levar as determinações estaduais que serão discutidas no Congresso Nacional do partido, que deverá se realizar no mês de junho.
Entretanto, dois assuntos pautaram os encontros de bastidores: o abalo na imagem do partido a partir do escândalo da Petrobras, que surge após as polemicas prisões do mensalão petista e que antecedem a provável abertura da CPI do BNDES; e as eleições municipais marcadas para outubro de 2016.
Se os comentários sobre a deterioração da imagem do partido a partir dos sucessivos escândalos está mantida sob total sigilo, a sucessão municipal em Campo Grande vai bem, obrigado. Com nomes de peso dispostos a concorrer à Prefeitura da Capital, os petistas buscam um nome de consenso, até para evitar que o racha no partido, um dos responsáveis pela derrota do senador Delcídio do Amaral na campanha pelo governo do Estado.
Dois nomes fortes são os preferidos: Ricardo Ayache, presidente da Cassems e ex-candidato ao senado nas eleições de 2014 e o deputado estadual Pedro Kemp. Não está descartado, no entanto, o nome do deputado estadual Cabo Almi, mais bem assentado na Capital onde tem votações tão expressivas que lhe permitiram eleger Ayrton de Araújo vereador.
Contra a candidatura Ricardo Ayache, o próprio candidato, que teme sofrer mais um desgaste caso acompanhe as últimas votações pouco expressivas conseguidas pelo partido, tanto quando lançou o nome do deputado federal Vander Loubet, quanto com o nome do ex-deputado estadual Pedro Teruel.
Pedro Kemp reafirmou que colocou seu nome à disposição, mas abriria mão da indicação por um nome de consenso e não descartou concorrer à indicação competindo com seu colega de bancada, Cabo Almi, ou com Ricardo Ayache.