Entre os diversos candidatos que disputam as 29 cadeiras da Câmara Municipal de Campo Grande, alguns carregam marcas profundas de uma vida repleta de desafios, sempre movidos pela fé em Deus, o suporte da família e o apoio maciço de uma grande legião de amigos. Essa é a definição que Marcos Antônio de Souza dá para quem o questiona sobre os motivos de sua candidatura a vereador. Aos 56 anos, Marcão, como é conhecido, orgulha-se das conquistas que teve na vida, especialmente a família e as amizades. Servidor da Assembleia Legislativa (Alems) e dono de grande popularidade, ele afirma que aceitou uma forte e incisiva “pressão amigável” para candidatar-se a vereador.
Filiado ao PDT e com uma intensa trajetória de serviços prestados às comunidades da Capital, Marcão realiza reuniões diárias em vários bairros para discutir e colher sugestões necessárias para seu programa de trabalho. Mas antecipa que algumas prioridades já estão definidas: “Quero construir com a sociedade um mandato participativo, propositivo, que não seja de discursos ou promessas vazias. Um mandato de resultados, de respeito às pessoas e às leis”, enfatiza.
PRIORIDADES
Uma das prioridades de Marcão é o ensino público. Ele acredita ser possível mudar, melhorar e resolver várias demandas que afetam alunos, professores e os pais e responsáveis. Propõe, entre outras coisas, o rigor científico e sanitário na produção e consumo da merenda escolar, inclusive sugerindo que as mães dos alunos também sejam incluídas.
“Além disso, as escolas públicas precisam dispor de profissionais de Psicologia, Assistência Social e outras áreas essenciais à saúde e ao bem-estar de estudantes e educadores”, defende. Marcão quer um foco diferenciado do poder público para a saúde mental. Cita categorias de servidores que são alvos de distúrbios, entre os quais os guardas municipais e os professores. “Suas famílias também precisam, muitas vezes, de atenção especializada”, observa.
Um dos objetivos de Marcão, se eleito, é trabalhar junto aos poderes públicos para garantir, com recursos próprios ou parcerias, a construção de um clube de campo destinado aos profissionais de enfermagem. “Temos aqui na cidade cerca de nove mil trabalhadores deste setor, entre enfermeiros e auxiliares. Além da valorização no salário, nas condições de trabalho e na capacitação, eles precisam, e têm direito, a um espaço de lazer para si e seus familiares”, destaca Marcão.