A posse do presidente Lula neste domingo (1º.jan.2023) se tornou o maior evento com autoridades estrangeiras de alto nível no Brasil desde os Jogos Olímpicos Rio 2016. Ao todo, 65 delegações de chefes e vice-chefes de Estado, de Governo e de Poder, além de ministros de negócios estrangeiros e enviados especiais estiveram na posse do petista. O evento contou ainda com a presença de representantes de organismos internacionais.
Para fins de comparação, Lula conseguiu atrair ao paós 19 delegações a mais do que o presidente que está sucedendo, Jair Bolsonaro, que ao ser empossado em 2019 foi contemplado com o menor número de autoridades internacionais desde o início da redemocratização.
A presença de 30 chefes de Estado e chefes de Governo demonstra a importância que esses países estão dando para a posse do presidente Lula e a volta do Brasil ao cenário internacional como um parceiro relevante. Países de todos os continentes estiveram presentes, principalmente, quase todos os países da América do Sul, além de representantes da América Central, da África e do Oriente Médio.
Ao todo, 19 chefes de Estado estiveram no evento para prestigiar Lula. Entre eles: o rei da Espanha e os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné Bissau, Honduras, Paraguai, Peru, Portugal, Suriname, Timor Leste, Togo e Uruguai. Representando o presidente do México, veio a primeira-dama, Beatriz Gutiérrez Müller. Também estiveram na ocasião os vice-presidentes da China, de Cuba, de El Salvador e do Panamá.
Os chefes de Governo confirmados foram da República de Guiné, Mali, Marrocos e São Vicente e Granadinas. Também confirmaram presença vice-primeiros-ministros do Azerbaijão e da Ucrânia. Entre os chefes de Poder, vieram ao Brasil os presidentes do Conselho da Federação (Rússia), da Assembleia Nacional Popular (Argélia), Assembleia Consultiva Islâmica (Irã), Senado e Assembleia Nacional (República Dominicana), Assembleia da República (Moçambique), do Senado da Jamaica e da Guiné Equatorial, e do Parlamento Nacional (Sérvia).
Além deles, mais 11 chanceleres vieram da Turquia, Costa Rica, Palestina, Guatemala, Gabão, Zimbábue, Haiti, Nicarágua, África do Sul, Camarões e Arábia Saudita e 16 enviados especiais, entre eles, União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Japão, França e Organização das Nações Unidas.
Entre os organismos internacionais, estão no país o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o secretário-geral da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ilan Goldfajn, e a secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica.