Estarrecida, assim está a população campo-grandense diante do escândalo envolvendo o vereador Alceu Bueno (PSL), que, conforme inquérito policial é suspeito de ser cliente de uma rede de prostituição que teria menores de 18 anos aliciadas para satisfazer os desejos de políticos e empresários da Capital.
Bueno, que se elegeu graças ao discurso de moralidade e defesa da família e valores cristãos, agora, admite em depoimento ter pago R$ 100 mil a uma suposta cafetina de Campo Grande que teria vídeos dele com adolescentes praticando sexo, ou seja, pedofilia e prostituição.
Agora que o escândalo explodiu e ninguém sabe ao certo a proporção do envolvimento de Alceu no caso, pois segundo denúncias recebidas pelo MS Notícias em 2014, já em 2012 o vereador teria se envolvido com adolescentes do interior do Estado.
Alceu agora é refém dele mesmo e pode ver sua carreira política soterrada por este escândalo, que virou, caso de polícia e pode ter consequências desastrosas para a carreira política do vereador.
A situação de Bueno é tão delicada que nem mesmo seus colegas da Câmara de Vereadores arriscam falar qualquer palavra sobre o assunto. A equipe do MS Notícias entrou em contato com diversos parlamentares que se disseram surpresos, mas preferiram não tecer comentários devido à gravidade dos fatos.
Segundo o delegado, titular da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente) Paulo Sergio Laurretto, que conduz a investigação, na próxima quarta-feira, em coletiva de imprensa, os detalhes dessa rede de prostituição infantil serão revelados.
Os comentários nas ruas e nas redes sociais são de total indignação contra o vereador. Postagens dizendo: "A casa caiu", "Vergonha", refletem a indignação da população diante de um vereador que sempre teve um discurso inflamado contra a pedofilia, contra o abuso sexual, contra prostituição, que, pastor, sempre se disse defensor da família, da ética, agora é o centro de um escândalo que denota uma das piores características do ser humano, a crueldade de se aproveitar de adolescentes, crianças incapazes de se defender.
E agora fica a pergunta. É possível confiar? É possível acreditar nas promessas, nos discursos? Só o tempo dirá.