As manifestações que aconteceram na tarde de ontem em diversas cidades do Brasil, inclusive em Campo Grande, foram, na concepção do governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), o refortalecimento da democracia, e um ato legítimo da população, que saiu às ruas para mostrar o descontentamento.

Descontentamento esse que ocorre devido à falta de prioridade por parte do governo federal a assuntos de interesse da população, como saúde, educação e segurança. “O governo deve dar respostas à população, o Congresso deve votar a Reforma Política, é a força da opinião pública que movimenta as ações políticas”, disse.

Questionado sobre os comentários que dizem que o protesto parte da elite da população brasileira, para o governador não se deve mensurar quem foi ou não às ruas, já que essa é uma atitude livre . “Dizer que é de elite é colocar um rótulo que não existe. O que existe é um descontentamento em todo o país que foi mostrado ontem. Que o corrupto vá para a cadeira e não tenha impunidade, é isso que causa a revolta do povo, a impunidade”, disse.

Impeachment: Na opinião do tucano não há hoje ambiente para um possível Impeachment, já que a presidente Dilma Rousseff (PT), foi reeleita a poucos meses com a maioria dos votos. Para o governador a presidente analisou os protestos e viu a força das pessoas que se manifestaram por algo que não é político. “É algo que os governos precisam entender que é a opinião pública, que tem anseio de mudança”.

Pronunciamento: Os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), responderam as manifestações por meio de um pronunciamento, no qual não reconheceram que o governo está fragilizado. Para Azambuja o governo federal sempre tem as respostas, e o que se deve fazer e esperar para que ele atenda as demandas.