15 de novembro de 2024
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Olarte e Trad são bem-vindos, mas devem disputar indicação, diz Chiquinho Telles

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Diante da indecisão da família Trad em optar por um partido que os abrigue e lhes permita legenda e apoio para as eleições futuras, e com a pretendida criação, ou fusão, do PL (com o PSD), que permitira a mudança de sigla sem a perda do mandato, fator que dificulta a saída do deputado estadual Marquinhos Trad, do PMDB, o PSD, ainda assim, abre as portas para receber tanto o peemedebista quanto o prefeito da Capital, Gilmar Olarte, afastado do PP pela executiva nacional do partido.

?Questionado sobre a possibilidade de o PSD receber a filiação dos políticos que buscam uma sigla para articular suas candidaturas à prefeitura da Capital, o vereador Chiquinho Telles, entende que há muita coisa para conversar e que a política é tão dinâmica que, de um dia para o outro, muita coisa muda.

“Eu diria que o Marquinhos (Trad) precisa de um partido para ser candidato. E somaria. O Antonio João (presidente regional do PSD) conquistou 22 mil votos só em Campo Grande. Ele é uma liderança, tem conhecimento, nasceu em Campo Grande, tem uma força muito grande. E o Marquinhos Trad está liderando todas as pesquisas, quem sabe fazer uma união. Todos são bem-vindos, só que não podem vir já na condição de candidatos à Prefeitura. Até o prefeito Gilmar Olarte tem uma chance de vir. Tem que chegar para somar, ai vamos discutir lá na frente, quem está melhor nas pesquisas”, disse Chiquinho, que completou: “O pensamento do presidente (AJ): vem quem quiser para o partido. Faremos a avaliação, a filiação, mas não é vou chegar e já sentar na janelinha.”

PSD, PL, ou nada?

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab tem o projeto de recriar o PL, que atrairia de 10 a 20 deputados federais dispostos a mudar de partido, mas que se não for para um partido novo, não iriam para não perderem suas vagas. Fundir o PL com o PSD, criando uma janela para os políticos insatisfeitos daria ao PSD uma bancada de  cerca de 60 deputados, tornando-o uma força gigante na política nacional. Essa articulação conta com as bênçãos da presidente Dilma Rousseff (PT), que dessa forma sairia do julgo do PMDB.

No entanto, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que dificulta a fusão de partidos. A proposta ainda precisa passar pelo Senado. Pelo texto, somente será permitida a fusão de partidos que tiverem registro há pelo menos cinco anos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A aprovação do projeto foi uma resposta da bancada do PMDB à articulação de bastidores do ministro Gilberto Kassab.