O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul Junior Mochi (PMDB) reuniu-se hoje (10) com o ministro do Tribunal de Contas da União, Vital do Rêgo Filho para tratar sobre diretrizes que devem ser tomadas para que o Estado participe de uma Política Nacional de Fronteiras.
Segundo Junior Mochi,a fronteira seca em Mato Grosso do Sul é uma das regiões da América do Sul que mais apresenta problemas. A intenção, segundo Mochi é estabelecer um conjunto de ações que possa constituir uma política nacional para as fronteiras do país. “Junto com o secretário de Controle Externo do TCU em Mato Grosso do Sul, [Carlos Sebastião da Costa] vamos está encaminhando uma data para discutir,debater o temaem um seminário na Assembleia Legislativa”, disse Junior Mochi.
De acordo com o ministro do TCU, o Brasil tem cerca de 18 mil quilômetros de fronteira seca, e o objetivo, conforme Vital do Rêgo Filho é eliminar os inúmeros problemas que afetam essa região do país. “É trabalho do TCU criar um sistema para monitorar ações do Estado nessa área. É por meio do descompasso nacional em relação a fronteira que temos incidência cada vez maior de tráfico de drogas e de armas”, explica.
Apreensões de drogas
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Conforme o balanço semestral do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), divulgado em julho, Mato Grosso do Sul fechou o primeiro semestre de 2015 com um aumento de 51,72% de apreensões de drogas na região de fronteira, em comparação ao mesmo período de 2014.
Pelo balanço, foram apreendidas quase 22 toneladas de entorpecentes. De acordo com o DOF, a maioria das apreensões ocorreu nas regiões de Amambaí, Coronel Sapucaia e Ponta Porã, que fazem fronteira com o Paraguai. Outro problema recorrente está relacionado a falta de fiscalização nas barreiras. Segundo DOF, a fronteira de Mato Grosso do Sul que faz limite com Paraguai e Bolívia tem cerca de 1,5 mil quilômetros.