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31 de outubro de 2024
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OPERAÇÃO LUCAS 12:2

Mauro Cid vai revelar verdade sobre joias e ordens de Bolsonaro

Cerco se fecha para Bolsonaro e aliado e esquema criminoso deve entregar ex-mandatário

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O ex-ajudante de ordens bolsonarista vai revelar nesta 6ª feira (18.ago), numa edição da revista Veja, que o ex-mandatário extremista de direita Jair Bolsonaro (PL), foi o mandante do contrabando, sequestro de presentes valiosos recebidos de autoridades estrangeira e venda das joias valiosas nos Estados Unidos. 

Segundo a Veja, as afirmações são do advogado de Cid, Cezar Bitencourt. Cid dirá à Justiça informações e provas que detalham toda a movimentação em torno das joias e presentes de delegações estrangeiras. Ele afirmará que Bolsonaro mandou 'derreter os presentes' para 'fazer dinheiro'. 

Como detalhamos aqui no MS Notícias, na Operação Lucas 12:2 (nada permance escondido), a Polícia Federal investiga a venda de dois relógios de luxo, um da marca Rolex e outro da marca Patek Philippe. As duas peças teriam sido vendidas em uma loja no Estado norte-americano da Pensilvânia por US$ 68.000. Um dos relógios, o da marca Rolex, foi recomprado nos EUA por Frederick Wassef, advogado dos bolsonaros. Ele disse ter comprado a peça para “cumprir decisão do TCU” e negou que tivesse agido a pedido de Cid ou do ex-presidente.

Wassef foi alvo de operação da PF na noite da 4ª feira (16.ago).

A reportagem da Veja também diz que: partiu de Cid a ideia de usar uma conta bancária em nome de seu pai, Mauro Lourena Cid, para receber os pagamentos pela venda das peças nos EUA; Mauro Lourena Cid resistiu à ideia no início, mas concordou em emprestar a conta para evitar que o filho viajasse ao Brasil com o dinheiro em espécie; os 2 falaram sobre aproveitar a ida de Bolsonaro a Miami em dezembro de 2022 para entregar parte do valor da venda dos presentes.

Cezar Bitencourt ingressou na defesa de Cid depois que o advogado Bernardo Fenelon deixou o caso. Ele alegou “questões íntimas”. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro está preso desde maio de 2023.

Vamos lembrar que no início deste ano a equipe de Bolsonaro já foi desmascarada contrabandeando joias de R$ 16,6 milhões dos Emirados Árabes para o Brasil. O objeto foi pego na alfândega no final do ano passado, quando Bolsonaro ainda era Chefe de Estado.  

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