22 de dezembro de 2024
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Marquinhos reafirma:vai à Justiça para não correr risco de perder mandato

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O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) reairmou hoje que está pronto para deixar o partido e recorrerá à Justiça, se necessário, para salvaguardar seu mandato e blindar-se contra eventual pedido de cassação por infidelidade partidária. “Não há como continuar. Está claro que quem controla o partido não me quer”, enfatizou.

O parlamentar não aceita que o fato de ser independente e tomar posições de acordo com sua consciência seja utilizado para isolá-lo dentro da legenda. Ele foi o mais votado dos deputados estaduais em 2014 e credenciou-se para disputar a Prefeitura em 2016. No entanto, reconhece não ter espaço para sua candidatura dentro do PMDB. Indagado se pretende ir para uma nova legenda e assim garantir o mandato, disse não ser necessário. “Vou à Justiça”, reiterou.

?A decisão de candidatar-se à sucessão do prefeito Gilmar Olarte (PP) parece já estar tomada por Marquinnhos Trad, mesmo com o risco de dividir igual pretensão com o irmão Nelsinho Trad, que administrou Campo Grande de 2005 a 2012. A perspectiva de um enfrentamento na busca de viabilizar a candidatura dentro de um mesmo cenário de ação política, ainda que em partidos diferentes, não demove o parlamentar. Nelsinho Trad exibe a intenção de continuar no PMDB e isso sugere que os irmãos não fazem questão de construir um projeto único.

CRÉDITO – Por sua vez, o deputado federal Geraldo resende (PMDB-MS) cobra para si o crédito de ter sido um dos primeiros do partido a defender rompimento com a presidentea da Republica. Ele cita até a data e o local em que fez essa argumentação: 10 de junho de 2014, no gabinete do senador Waldemir Moka, pouco antes da abertura da Convenção Nacional do PMDB. E cita como testemunha de suas afirmações naquela data o deputado federal Fábio Trad.

“Em um debate acalorado, defendi a ruptura da aliança com o PT para aquelas eleições. E assim o fiz, como delegado. Fui um dos 275 convencionais contrários à continuidade da aliança. Não apoiei a candidatura do PT nos dois turnos. De Mato Grosso do Sul, eu e o Fábio Trad fomos os únicos votos contrários”, relembra. Resende diz estar feliz agora, ao ver que seu “querido amigo”, o ex-governador André Puccinelli, rever o posicionamento que oficializou naquela Convenção apoiando Dilma.