O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) voltou a criticar a composição da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul, que terá Paulo Corrêa (PR) com presidente, Beto Pereira (PDT) como relator e Marquinhs como membro.
Marquinhos questionou a isenção do deputado Beto Pereira, que tem como chefe de gabinete Valter Bortoloto, que foi funcionário da Enersul durante 30 anos, segundo Marquinhos. Beto explicou que Valter já não é mais funcionário da empresa e que não há contra ele nenhum tipo sequer de suspeitas. O deputado explicou que a escolha de Valter como chefe de gabinete foi movida pela competência dele e do bom relacionamento de Valter com os prefeitos do interior.
O peemedebista, no entanto, disse que escolha de Paulo Corrêa como presidente só confirma o que ele já suspeitava. Irritado por não ser escolhido presidente da Comissão, Marquinhos não tem poupado crítica aos colegas. "Isso só concretizou o que já havia sido confirmado, mas apesar vou participar como membro tranquilamente e esta questão não irá dividir a Casa".
Marquinhos alega que Corrêa pode fazer vistas grossas às investigações por ter supostas ligações com grupo controlador da Enersul. Segundo o deputado, diversas denúncias sobre Enersul têm sido repassadas a ele. Conforme informações divulgadas por fontes, Paulo Corrêa seria um dos apoiadores da Onça Pintada, que já recebeu ônibus doados pelo Enersul.
*Matéria editada às 15h03 para correção de informações