23 de novembro de 2024
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Mario Cesar respeita o momento em que vereadores e empresários podem ser detidos, e repensa renúncia

Futuro indefinido para a política de Campo Grande, com possibilidade de renovação da quase totalidade da Câmara Municipal e detenção de envolvidos na Operação Coffee Break, faz Mario Cesar repensar renúncia.

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A decisão estava tomada, mas conversas de gabinete e obediência aos conselhos dos mais experientes fizeram com que o vereador e presidente da Câmara Municipal de Campo Grande afastado por decisão judicial, Mario Cesar (PMDB), reconsiderasse sua decisão de renunciar não apenas à presidência, mas também ao cargo de vereador.

Era meio-dia de hoje (28) sem que houvesse uma definição. O MS Notícias entrou em contato com o advogado de Mario Cesar, Leonardo Saad Costa que ainda não tinha informações precisas sobre a decisão do vereador afastado. Mario Cesar manteve contatos com políticos mais experientes, que o desaconselharam a levar adiante sua decisão de renúncia, até para que não configurasse o estratagema de domínio da Câmara por um grupo mais experiente e articulado.

O temor dos caciques era aumentar ainda mais o desgaste da classe política tida como responsável pela cassação do prefeito eleito Alcides Bernal em março de 2014 e blindagem e co-participação na temerária gestão de Gilmar Olarte, hoje réu acusado de corrupção e lavagem de dinheiro.

A tensão que percorre o meio político e judiciário de Mato Grosso do Sul, mais ainda, que está sendo aguardada desde algum tempo, é a liberação do pedido de prisão de 19 pessoas, entre políticos e empresários, envolvidos, também, na Operação Coffee Break. A renúncia de Mario Cesar, ainda possível de ser apresentada na sessão de terça-feira (29) da Câmara Municipal, segundo alguns, cairia como uma bomba de efeito devastador, gerando um caos no legislativo municipal de impensáveis consequências.

É aguardar e ver. Todas as atenções estão voltadas para a sessão da Câmara de amanhã (29) e as ações da Justiça durante a semana.