O impasse sobre o posicionamento da Egelte Engenharia para a retomada das obras do Áquario do Pantanal ainda continua. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse esta semana durante evento ocorrido na Capital que aguarda o posicionamento jurídico sobre  o abandono  da empresa na conclusão das obras do Aquário do Pantanal. 

De acordo com o governador, a Egelte afirma que não se responsabiliza mais pela obra desde o rompimento de contrato ocorrido na administração do ex- governador André Puccinelli (PMDB). Na época, a obra que já estava em andamento, foi repassada para a Proteco Construções LTDA, de João Amorim, investigada na operação Lama Asfáltica.

Após ser deflagrada a Operação da Lama Asfáltica, que investiga fraude em licitações de contratos em obras do pode público, o Ministério Público Federal recomendou ao governo do Estado a suspensão de todos os contratos com a Proteco. “A Egelte comunicou a secretaria de Infraestrutura. Nós enviamos essa situação para o jurídico, que vai nos responder dentro dos critérios da legalidade quem está com a razão e agora vamos aguardar”, informou Reinaldo. Azambuja informou ainda que a obra será concluída mesmo sem a Egelte. Atualmente o valor da construção do Aquário  pode chegar a cerca de R$ 250 milhões. Inicialmente o custo das obra ficou em R$ 84 milhões.