10 de janeiro de 2025
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12ª LEGISLATURA

Futuro líder do PT na Câmara, Jean cita sintonia da bancada e não teme 'fogo amigo'

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O vereador Jean Ferreira pode ser o novo líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Vereadores de Campo Grande (MS). 

Após integrar uma reunião no gabinete do presidente da Câmara, Papy (PSDB), com a deputada federal Camila Jara (PT), na manhã desta 6ª.feira (10.jan.24), Jean deu entrevista ao MS Notícias confirmando que o partido o mencionou que ele poderia ser escolhido para liderar a bancada no legislativo campo-grandense. “A gente está equilibrando a questão da experiência, que já estava aqui na casa, com essa renovação nossa. A bancada do Partido dos Trabalhadores está alinhada em relação a isso. A gente está tentando encontrar a melhor resposta que vamos dar para a sociedade, porque a sociedade espera uma articulação e organização da bancada do PT. Nós temos uma função que ocupamos para a sociedade, uma função que representa a sociedade. A bancada do Partido dos Trabalhadores, com as nossas bandeiras, nossas causas”, explicou Jean.

De acordo com o vereador petista, a decisão surgiu após intenso debate. “A nossa atuação aqui na Câmara Municipal reflete também na escolha da liderança. A gente está, eu, a Luiza Ribeiro e o Landmark Rios, em sintonia. Mas é porque, como tudo no Partido dos Trabalhadores, a gente sempre decide com muito debate, muito diálogo. Essa escolha também está sendo muito bem pensada”, disse.

Jean demonstrou tranquilidade com relação ao fogo amigo — ação judicial movida pelo ex-vereador Ayrton Araújo, também do PT, que pede a cassação do diploma de Ferreira devido às contas da campanha de Jean terem sido reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS). “Todo mundo tem direito de entrar na justiça, a justiça só se move quando você entra com uma ação. Eu ainda não fui intimado de nada. A princípio, a gente só está sabendo disso por causa da mídia”, respondeu.

Ayrton, que perdeu a vaga no Legislativo de Campo Grande nas eleições de 2024, ficou como suplente e, caso o colega perca a vaga devido à ação judicial, Ayrton se beneficiaria. “A gente está bem tranquilo, porque qualquer situação jurídica que surgir, seja na relação, na prestação de contas ou em prazos, a gente está recorrendo. A gente está organizando tudo, mas foi uma questão de falha humana, falha técnica da equipe, da campanha. Mas está tudo sob controle e a gente está tranquilo”, concluiu Jean.