O PT não quer se aventurar e definir já os nomes que poderão ser indicados para os cargos federais em Mato Grosso do Sul, até que a lista dos políticos envolvidos na corrupção da Petrobras, e apurados pela operação Lava Jato da Polícia Federal, seja divulgada.
Reunião do partido realizada no sábado (28) na Fetems (Federação de Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), nada definiu em relação às eleições 2016, ou quota dos parlamentares nas indicações de nomes para os cargos federais no estado.
Para a prefeitura, foram discutidos os nomes dos atuais deputados estaduais como prováveis candidatos. Um dos nomes que desponta na preferência é o do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), Ricardo Ayache, que disputou o Senado nas últimas eleições, mas entre a militância petista cresce o apoio ao nome do ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi.
O ex-parlamentar diz que seu trabalho sempre foi focado nas diversas regiões do estado e não especificamente na Capital, e não pretende concorrer, mas se necessário e se o partido determinar colocaria seu nome à disposição para o pleito.
Sobre a possibilidade de assumir um dos cargos federais da cota petista, enfatiza que não pretende assumir nenhum dos cargos aqui no estado, mas que poderia representar Mato Grosso do Sul se convidado a assumir algum cargo em Brasília. Caso isso não ocorra, quer desfrutar um pouco de descanso após os 12 anos de serviços na Câmara Federal.
“No momento acredito ser mais prudente o partido aguardar as denúncias da operação Lava Jato (sobre os nomes dos políticos que foram citados pelos acusados e se privilegiam da delação premiada)”, disse Biffi.