26 de dezembro de 2024
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FECHADO COM BOLSONARO

É dando que se recebe: PF prende ex-ministro da Educação Milton Ribeiro

O 1º pastor e ex-ministro de Bolsonaro a ser preso

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O pastor evangélico bolsonarista e ex-ministro da EducaçãoMilton Ribeiro, aliado de Jair Bolsonaro (PL), que não mediu esforços para atender os pedidos do chefe, acolhendo pedidos de pastores bolsonaristas no Ministério da Educação (MEC), acabou preso pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (22.jun.2022) no âmbito da operação 'Acesso Pago', que investiga o escândalo de corrupção no MEC do governo Bolsonaro (Eis a íntegra). O pastor Gilmar Santos  também foi preso. 

A PF quer prender ainda nesta quarta outro pastor amigo pessoal de Bolsonaro, Arilton Moura. E mais 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões nos estados de Goiás, São Paulo, Pará e no Distrito Federal são realizaadas. As ordens judiciais foram emitidas pela 15ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal. 

Milton Ribeiro é o 1º ex-ministro do presidente a ser preso.

(Brasília - DF, 25/04/2019) Presidente Jair Bolsonaro durante encontro com Pastor Gilmar dos Santos, Presidente da Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos; Pastor Airton Moura Correia, Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos e Pastor José do Nascimento Pires Sampaio Junior, Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos. Foto: Marcos Corrêa/PR(Brasília - DF, 25/04/2019) Presidente Jair Bolsonaro durante encontro com Pastor Gilmar dos Santos, Presidente da Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos; Pastor Airton Moura Correia, Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos e Pastor José do Nascimento Pires Sampaio Junior, Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos. Foto: Marcos Corrêa/PR

A investigação da PF apura a prática de tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O ex-ministro foi preso pelos crimes de tráfico de influência (pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão), de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).