O ex-secretário-adjunto da Casa Civil, Flávio Britto, demitido nesta 5ª feira (30.nov.23), após ser alvo de buscas da Operação Turn Off, prestou depoimento aos investigadores na sede do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), nesta tarde.
A esposa de Britto, vereadora Luiza Ribeiro, afirmou que era dever funcional do marido prestar esclarecimentos. Durante a sessão, a vereadora disse que a investigação se referia a contratos do período em que ele era chefe de gabinete na Secretaria Estadual de Saúde, chefiada por Geraldo Resende (PSDB).
Britto afirmou que não tem envolvimento com os contratos investigados na operação e optou por não comentar o assunto, segundo o site Campo Grande News.
Nesta manhã, o agora deputado estadual Geraldo Resende desvencilhou-se de relações com os contratos investigados na Turn Off.
OS ALVOS
Como mostramos aqui no MS Notícias, Flávio Britto e Edio Antonio Rezende de Castro (Eduação), são acusados de receber proprina para beneficiar contratos adjudicados à Maiorca Soluções em Saúde, de Sérgio Coutinho Júnior, à Comercial Isototal Ltda, de Lucas Coutinho, e à Isomed Diagnósticos.
Atualmente, Flávio estava lotado como secretário-adjunto na Casa Civil. Flávio e Édio foram demitidos pelo governador Eduardo Riedel nesta 5ª feira (30.nov.23). Eis a íntegra.
Além de Bitto, um dos presos pela operação Turn Off, Thiago Haruo Mishima, atuava como secretário parlamentar do deputado federal Geraldo Resende e, em 2022, foi nomeado acessor especial do governo Azambuja.