Mário Alberto Kruger, prefeito de Rio Verde de MT, vem tentando buscar um partido, uma vez que está com um pé fora do PT, cogitou PDT e agora namora seriamente com o PSDB, mas sua administração vem sendo contestada pela população daquele município. Mario, que já governou o município entre 2005 e 2008, foi duro crítico do ex-prefeito e, por meio de suas denúncias veiculadas por rádio comunitária do município e forte atuação da militância petista, reconquistou o cargo, mas não tem apresentado os resultados prometidos durante a campanha.
Sem sustentação em seu partido, que cobra ações efetivas e menos populismo, Mario Kruger tem conversado com outros partidos buscando apoio para levar adiante os projetos de uma prefeitura que já vem falida desde a anterior administração. Segundo as declarações do atual prefeito, o responsável pela quebra do município é o governo Federal, também petista.
Nas redes sociais, o prefeito é cobrado pela falta de cumprimento de contratos com artistas que participaram da “Expoverde 2015”, evento realizado no município. O empresário Alessandro Barbosa, responsável pela Banda Brasil 2000, assegura que a participação no show não foi pago até o momento, acarretando um prejuízo de R$ 100 mil. (veja documento no final da matéria).
?Kruger já havia sido derrotado nas eleições de 2008 pela alta reprovação de seu governo, no entanto, a administração posterior, do prefeito William Douglas de Souza Brito, que durante seu mandato foi expulso do PPS e, juntamente com as ex-secretárias municipais de saúde, Valéria Câmara Simioli e Conceição Vaz da Silva, foram investigados por emprego de recursos repassados ao município por entidades vinculadas ao Ministério da Saúde, no período de janeiro de 2011 a novembro de 2013, foi o grande cabo eleitoral do “menos pior”, dando a vitória nas últimas eleições ao petista Kruger.
Mario Alberto Kruger é investigado pelo MPE (Ministério Público Estadual). Kruger e Allison Vaz Bedoja, que é um leiloeiro, são investigados por suposta fraude no Processo Licitatório nº 099/2013 – Pregão Presencial nº 014/2013, onde teriam manipulado a documentação dos participantes, conforme foi detectado pelo RDE (Relatório de Demandas Externas) nº 00211.000626/2012-82 da Controladoria-Geral da União.