O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), havia desafiado os Estados a zerar o tributo sobre combustíveis, no entanto, o presidente não aportou aos estados a possibilidade de viabilizar o desejado, com isso, Reinaldo Azambuja (PSDB), caminhou em direção contrária em Mato Grosso do Sul, o gestor manteve o aumento dos 20% no Estado e a partir da quarta-feira (12), a gasolina deve ficar mais cara em MS.
Conforme aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) atual, a alíquota passa de 25% para 30%, isso acarretará aumento de R$ 0,24 centavos no preço do combustível.
O valor inimaginável da gasolina em MS é de R$ 4,34 e passará à cifra de R$ 4,58, na realidade R$ 5,00. No interior o combustível deve passar dos R$ 5 reais. A projeção do impacto é do Sindicato do Comércio de Derivados do Petróleo em Mato Grosso do Sul (Sinpetro).
O aumento foi aprovado pelos deputados estaduais que estão aí, em novembro do ano passado. Bolsonaro, por sua vez, responsabilizou os governadores pelos aumentos. O presidente disse que o governo que zerar os ICMS ele zera os tributos federais sobre a gasolina e diesel, porém, o presidente assiste seu eleitorado revoltadíssimo com a o aumento gradativo de impostos. Leia aqui o balanço feito pelo banco central sobre a economia brasileira.
Além dos combustíveis, Reinaldo elevou em até 71% a alíquota do Fundersul sobre grãos, boi, madeira e cana-de-açúcar. Pela legislação, aumento do imposto só entra em vigor 90 dias após a publicação.
*Fonte: O Jacaré.