28 de dezembro de 2024
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DECLARAÇÃO | CHEFE DO EXECUTIVO

Bolsonaro defende que fake news "nem é crime"

Supremo autorizou a inclusão de Bolsonaro no inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas no País

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Ao novamente criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (24.ago), o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu que 'fake news' não é crime tipificado em nenhum lugar do código penal. Sobre as ações do Judiciário, Bolsonaro afirmou: "Extrapolou os limites. Não está arrebentando. Arrebentou a corda!"

Neste mês, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, autorizou a inclusão de Bolsonaro no inquérito que investiga a disseminação de notícias falsas no País. O presidente também é alvo por declarações falsas que deu contra o sistema eleitoral e a urna eletrônica. Apesar de a proposta de adoção do voto impresso ter sido derrotada e arquivada no Congresso, o presidente disse que não desistiu "dessa luta".

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Em entrevista ao Canal Rural, Bolsonaro reforçou que alguns ministros do Supremo têm exagerado, se exacerbado, e prejudicam o andamento da nação. "Aqui em Brasília não tem gente com super poderes. Eu sou chefe do Executivo, sou transitório. Do outro lado da Esplanada, a Câmara e o Senado que também são passageiros e mais a esquerda aqui o Supremo Tribunal Federal", disse.

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Durante a entrevista, Bolsonaro criticou a atuação de Moraes, a quem atribuiu o poder de realizar operações de busca e apreensão à vontade e determinar prisões que abusam da Constituição. "Espero que o outro lado julgue as medidas minhas com imparcialidade", disse Bolsonaro. "Não sou o dono da verdade, mas eu faço aquilo que o povo assim desejar", afirmou.

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Filho de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro também é alvo do inquérito das fakes news. O MS Notícias mostrou que Carlos ligou à Jair Bolsonaro para alertar que teme ser o próximo a ser preso pelo ministro Alexandre de Moraes.

A fim de disputar as eleições do próximo ano, Bolsonaro disse que espera conseguir nas próximas semanas encontrar um partido e começar a se organizar para a próxima disputa.