O Palácio do Planalto decretou sigilo de até 100 anos ao cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a informações sobre as vacinas que o presidente recebeu.
A coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, fez o pedido por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), ao que a Presidência respondeu que os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” do presidente e impôs sigilo ao material.
Bolsonaro tem questionado a eficácia e a segurança dos imunizantes contra a Covid-19 e dito que não vai se vacinar. “Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final”, afirmou ele em 15 de dezembro.
O chefe do Executivo, que contraiu o vírus em julho, realizou exames nos meses anteriores para detectar a infecção, porém se recusou a mostrá-los. Em 13 de maio os resultados foram divulgados após determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: Guilherme Amado/Época