O senador Waldemir Moka (PMDB), participou do desfile cívico de 7 de setembro, e aproveitou a oportunidade para comentar o cenário atual em que passa Campo Grande, após o retorno ao cargo de prefeito composto por Alcides Bernal e a instabilidade política e econômica que vive o país. “Cada um de nós tem que fazer a sua parte. Ao longo da minha carreira pública sempre procurei dar exemplos de postura pública, isso é importante. Hoje estamos vivendo um momento de instabilidade na política, eu defendo sempre as eleições diretas e livres, é a melhor forma de se buscar uma democracia justa, mesmo que ainda tenhamos problemas, acredito que essa situação tem que ser liquidada e que o país volte a crescer”, aponta Moka.
Aproveitando a oportunidade, Moka também comentou sobre o desfalque nos cofres públicos do município, demissões e reajustes para suportar o momento de instabilidade que veio com a saída de Bernal em 2014, entrada de Olarte e agora a retomada do posto de prefeito de Alcides Bernal em 2015. “Se alguém tentar entender a situação de Campo Grande pode ficar maluco, mas Bernal voltou, por uma decisão da Justiça e eu acredito que temos que respeitar. Essa é a forma legal, da nossa parte, da bancada federal, onde retomei a coordenação, há duas semanas, estamos dispostos a colaborar com o que for necessário, independentemente de quem está na prefeitura, os problemas de administração devem ser corrigidos”, comentou.
Câmara manchada
Sobre o clima instável e a certa “mancha” que existe na Câmara Municipal de Campo Grande, relacionadas às investigações Coffee Break sobre a cassação de Bernal em 2014, onde vereadores supostamente combinaram compra de votos, Moka preferiu adotar a medida do “esperar pra ver” afirmando que ainda é muito cedo para comentar algo. “Ainda é muito cedo para se falar qualquer coisa, fazer uma avaliação é preciso que o prefeito que voltou tire a Capital do marasmo, ai sim restabelecer a credibilidade”, apontou o senador.
O deputado federal Carlos Marun (PMDB) também reforçou que o retorno de Bernal foi legítimo, porém terá candidato forte na disputa pela prefeitura em 2016. “Não tem partido que mais fez por Campo Grande do que o PMDB. Isso é fato e não há como contestar, por isso vamos ter candidato e continuaremos trabalhando por Campo Grande” afirmou.
