23 de novembro de 2024
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Assim como Romero, Chiquinho Telles se defende sobre pedido de afastamento pelo Gaeco

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Na quarta-feira (23), o Ministério Público Estadual (MPE) pediu o afastamento de 17 vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande, conforme foi divulgado apenas na segunda-feira (28), e a prisão do ex-prefeito e atual réu em processo de corrupção e lavagem de dinheiro Gilmar Olarte (PP por liminar) e do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, proprietário da Solurb e envolvido na suspeita de participação na cassação do prefeito eleito, Alcides Bernal (PP).

Após a divulgação do pedido de afastamento, o vereador Eduardo Romero (PTdoB) utilizou as redes sociais para informar que não possui envolvimento com o esquema de propina, investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), na Operação "Coffee Break".

Na mesma linha de defesa e esclarecimento público, o vereador Chiquinho Telles (PSD), divulgou nota hoje (29) e prestou esclarecimentos em relação às investigações e pedidos de afastamento que movimentaram ainda mais o conturbado cenário atual da Câmara de Campo Grande.

O parlamentar justificou seu voto a favor da saída de Bernal, dizendo que não o considerava um bom prefeito. “Meu voto a favor da cassação sempre foi público, porque sempre considerei que Bernal não foi um bom prefeito e isso se mostrou com a cidade parada, obras paradas e uma cidade que estava em pleno desenvolvimento simplesmente parou”, disse Chiquinho.

Segundo o vereador,  sempre buscou uma posição independente em seu mandato, evitando entrar em conflitos desrespeitosos e pessoais com o prefeito Alcides Bernal e exemplificou: “Eu sempre tive consciência dos meus votos em plenário e sempre votei de acordo com minha consciência e em prol da população. Durante o mandato de Alcides Bernal, votei a favor de projetos apresentados pelo Executivo Municipal, quando estes atendiam aos interesses dos cidadãos, e desde o início do meu mandato, percebi os erros da administração dele”.

Sobre o pedido de afastamento, Chiquinho diz que decisões da justiça devem ser cumpridas, mas que acredita que é preciso muito cuidado em pré-julgamentos. “Não fui ouvido, e digo com garantia, que caso me apontem em qualquer coisa que seja, abro meu sigilo bancário, da minha família e fico à inteira disposição da justiça”, garantiu.

Segundo publicado em nota ele não teria sido informado oficialmente de qualquer situação jurídica envolvendo seu nome, até o presente momento.