O governo Jair Bolsonaro optou pela contratação da menor cobertura disponível, de apenas 10% da população, junto à Covax, consórcio formado por mais de 160 países e apoiado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que visa a distribuição equitativa de vacinas contra a Covid-19.
Segundo reportagem do jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL desta 3ª-feira (8.dez.2020), os países poderiam solicitar o atendimento entre 10% e 50% da sua população. Em média, os governos fecharam uma cobertura vacinal que varia entre 17% e 20% de suas populações. No caso do Brasil, porém, o governo fez a opção peça aquisição do volume mínimo do imunizante .
Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou que “optou por assegurar o mínimo de 10%, mas é importante ressaltar que, conforme previsto no contrato de adesão, a pasta pode adquirir mais vacinas junto aos laboratórios que integram a aliança”.
Caso o governo queira mais vacina terá que esperar a Cováx atender os contratos já assinados com os demais países, com isso, o Brasil pode ficar na lanterninha da resolução do problema sanitário mundial.
O Brasil possui apenas um acordo, firmado com o laboratório AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que prevê o recebimento de 100 milhões de doses no primeiro trimestre.