O vazamento das declarações da vereadora Luiza Ribeiro (PPS), em depoimento vazado pelo Ministério Público, no qual a parlamentar levantou a suspeita da existência de suposto esquema que envolveu a cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), em março de 2014, e serviços como tapa-buraco e desvio de verbas na Capital, ganhou grandes proporções.
O ex-governador André Puccinelli (PMDB), mencionado no depoimento de Luiza Ribeiro, entrou com ação judicial, por meio do seu advogado Renê Siufi, pedindo provas a vereadora sobre denúncias feitas por ela ao Ministério Público Estadual.
Luiza Ribeiro pode responder por calúnia e difamação. O processo de notificação tramita na 5ª Vara Criminal. Por determinação do juiz Waldir Peixoto Barbosa o depoimento de Luiza Ribeiro já foi anexado aos autos do processo. A vereadora tem prazo de 15 dias para se manifestar.
O processo de notificação para explicação tramita na 5ª Vara Criminal. O juiz Waldir Peixoto Barbosa determinou que o depoimento de Luiza Ribeiro seja anexado aos autos. Cumprida a exigência, a vereadora terá prazo de 15 dias para se manifestar.
Ataque
Na sessão da última quinta-feira (29), na Câmara Municipal o clima esquentou e bancada do PMDB contra atacou a vereadora Luiza Ribeiro que acusou parlamentares de receber “mensalinho” em depoimento à Força Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul que investiga contratos de tapa-buraco da Prefeitura de Campo Grande.
Na oportunidade, vereadora Carla Stephanini criticou Luiza e dizendo que a colega foi irresponsável ao fazer denúncias infundadas e acusou PPS , partido do qual Luiza é filiada, de buscar espaços políticos por “status”. Procurados pela reportagem do MS Noticias o presidente do partido e secretário de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação, Athayde Nery e a vereadora Luiza Ribeiro não foram encontrados.