18 de setembro de 2024
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Acessibilidade, mobilidade e tarifa zero de ônibus estão no programa de gestão de Carlos Bernardo

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Candidato da Coligação “Reconstruir e Avançar” para a prefeitura de Ponta Porã, o empresário Carlos Bernardo não tem dúvida sobre a eficácia do planejamento e da gestão estratégica para resolver graves problemas que infelicitam a população. Ele disse que toda a sua coligação - formada pelo PDT, PT, PCdoB e PV – está comprometida com os 12 pontos do Plano de Governo, que dá prioridade a mudanças estruturais na gestão do município, especialmente na atenção às pessoas que mais sofrem com a exclusão e os setores que geram empregos e renda.

 Uma das ações diferenciadas de sua gestão será investir na melhoria das condições de vida de quem não tem os meios necessários para usufruir dos direitos da cidadania. Ele exemplifica citando as pessoas que precisam dispor de condições de acessibilidade e mobilidade. “Além de equipar os espaços públicos com acessos específicos para quem possui limitações visuais e de locomoção, vou instituir a tarifa zero de transporte coletivo nos finais de semana”, anunciou.

Segundo o candidato, a criação do Hospital Binacional de Fronteira e dos núcleos industriais nos distritos de Novo Itamarati e Sanga Puitã estão entre as iniciativas que fomentarão investimentos na diversificação das atividades econômicas para abrir novas vagas de trabalho. “Empregos são também meio de inclusão que contemplam várias faixas etárias, mas com impacto maior junto aos jovens”, assinalou.  

DIGNIDADE

Fotos: Valmirar Gomes e Indalécio Silva

Para Carlos Bernardo e sua candidata a vice, Nady Lobato (PT), não existe praga mais destrutiva na vida de uma família que o desemprego. “Só o fato de saber que tem uma atividade, uma carteira assinada, uma data pra receber o salário e fazer compras para casa já muda o astral e o emocional das pessoas. Isto é dignidade. E o que nós queremos é isso: dar a quem não tem esse direito, um direito que esta e as gestões dos últimos 20 anos não deram”, afirmou.

A ausência de um sistema efetivamente regular de transporte para os bairros e distritos é um dos vácuos sociais mais perversos de Ponta Porã, de acordo com o candidato. “Em Sanga Puitã, por exemplo, a grande maioria dos moradores não pode ficar doente depois das seis horas da tarde, porque o posto de saúde fecha. E aí só tem socorro na cidade. Quem tem carro ou moto ainda dá um jeito. E quem não tem? Vai contar com a sorte numa hora de extrema urgência? Cadê a gestão, cadê o gestor? Ou a gente muda este cenário de criminoso esquecimento ou tudo continuará na mesma”, concluiu.