O vereador Airton Saraiva (DEM), teve vazada seu depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na Operação Coffee Break que investiga a corrupção de vereadores na cassação do prefeito eleito Alcides Bernal. Airton envolveu Waldeci Chocolate (PP) e Gilmar da Cruz (PRB) em reuniões realizadas na casa de Vanderlei Cabeludo (PMDB) e João Rocha (PSDB), líder não oficial de Gilmar Olarte na Câmara e atual presidente da Comissão de Ética que investigará os vereadores acusados de participarem de um golpe político para a “entronização blindada” de Gilmar Olarte (PP por liminar) no cargo de testa de ferro de um governo coordenado por outros.
Chocolate declarou durante a sessão de hoje da Câmara, que nunca pisou na casa de Puccinelli (talvez não, uma vez que o ex-governador mora em apartamento), mas quando perguntado se participaria de uma acareação com João Rocha, desconversou e disse que seu advogado está tratando do caso e as respostas devem partir dele.
João Rocha, acredita que não está na berlinda em relação à sua presidência na Comissão de Ética da Câmara Municipal de Campo Grande, que irá investigar a participação dos vereadores envolvidos mais diretamente nas investigações do Gaeco. “Isso não interfere, estou com a consciência tranquila. Recebemos o relatório das investigações com mais de 650 páginas, agora vamos reunir os membros para dar início às análises”, disse João Rocha ao MS Notícias.
Mais um sumiço
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Após o terremoto político causado pelo vazamento do depoimento de Airton Saraiva, de discurso forte no plenário da Câmara, mas claramente enfraquecido quando confrontado com a Justiça, a pergunta que se faz na Casa de Leis é a respeito do seu paradeiro. Assim como Ronan Feitosa e Gilmar Olarte, Saraiva não atende às ligações e não foi visto na Câmara Municipal.