O vice-governador eleito Murilo Zauith (DEM) não quer comentar os recentes acontecimentos que geraram grave crise política em Dourados, com a prisão de vereadores e auxiliares ligados à prefeita Délia Razuk (PR). Ele é taxativo ao ser perguntado sobre o assunto: “Não faço mais política em Dourados. Não falo sobre política em Dourados. Há pessoas que fazem política lá e podem falar sobre isso”, afirma.
Segundo o democrata, que foi prefeito douradense em duas gestões (de 2011 a 2016), suas grandes prioridades hoje são a família, os negócios e o eventual papel que lhe será confiado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Tenho essas prioridades. A família, em primeiro lugar. Preciso cuidar da minha vida, dos meus compromissos”, reforça.
Questionado sobre a possibilidade de integrar a equipe de governo de Azambuja, afiança que não tratou desse assunto até agora. Especula-se nos meios políticos que Zauith estaria cotado para comandar a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Ele nega. Lembra que esta especulação nasceu com publicações na imprensa. Contudo, esclarece que não conversou sobre isso e nem recebeu um convite do governador.
No entanto, admite que iria “avaliar bem” a hipótese se receber o convite. “Quero cumprir o papel que o governador me designar, colocar minha experiência e meus conhecimentos a serviço dos grandes interesses do Estado”, acentua. Vice-governador de Reinaldo Azambuja, ele também ocupou o mesmo posto no primeiro mandato do governador emedebista André Puccinelli (2007-2010), administrou Dourados e foi também deputado estadual e deputado federal. Suas atividades empresariais têm como ocupação principal a área do ensino privado.